sábado, 7 de maio de 2011

Irmas franciscanas missionarias do coraçao imaculado de maria

Carisma-espiritualidade   
“A nossa forma de vida, segundo o carisma-espiritualidade da Fundadora, é viver em fraternidade o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, “Esposo crucificado nu, e abandonado”, e nele ser enviadas para “fatigar-se pela conversão de povos de além-mar”, na fidelidade à Mãe Igreja, nas pegadas de São Francisco, verdadeiro amigo e imitador de Cristo” (Const. Art. 2).
Como está descrito acima, a nossa forma de vida é o Evangelho, o qual vivemos em fraternidade, a exemplo de São Francisco de Assis.
O estilo de vida a que fomos chamadas, nos leva a vivermos numa doação total a Deus, amando-O com o coração indiviso, abertas ao acolhimento da sua palavra e deixando que ela nos transforme para que, assim como em Maria, Cristo seja gerado em nós.
Em decorrência da experiência amorosa, pela qual somos envolvidas pelo Pai, através de seu Filho Jesus, somos chamadas e impulsionadas a levar esse mesmo amor a todas as pessoas, para que possam conhecer e amar o “grande Amor”.
A exemplo da bem Aventurada Catarina Troiani, nossa Fundadora, que viveu imersa na espiritualidade franciscana, nutrimos o nosso “ardor missionário e o zelo apostólico com a contemplação cotidiana:
  • da Encarnação de Jesus glorificador e missionário do Pai, vivendo em humildade e pobreza o aniquilamento do Verbo encarnado;
  • da sua Paixão, da qual desejava ser a perpétua adoradora e da qual hauria a sua ardente sede de dar gosto a Deus e de salvas almas;
  • da Eucaristia que dava força e autenticidade à sua resposta de amor e ao seu testemunho do Cristo ressuscitado e glorioso.
Fiéis ao nosso carisma e ao apelo da Igreja, anunciamos ad gentes e também nos países de tradição cristã, a mensagem evangélica da verdade e do amor, através de uma presença de testemunho, de proclamação da boa nova, e de abertura ao diálogo ecumênico e inter-religioso” (Const. Art. 8 , 11).A graça da Vocação
Somos chamados por Deus para participar de sua vida e de seu Reino.
Cada um é chamado a ocupar no Reino um lugar especial. Encontrando esse lugar, encontramos a felicidade.
Na verdade para cada um de nós só há uma coisa necessária: cumprir o nosso destino pessoal, de acordo com a vontade de Deus, sendo o que Deus quer que sejamos.
Nosso destino é obra de duas vontades: não é um fado imutável, imposto sem nenhuma escolha de nossa parte por uma divindade sem coração, nem tampouco, é uma loteria sobrenatural, mas ação recíproca de duas liberdades e, portanto, obra de dois amores.
Cada pessoa tem a vocação de ser alguém. Mas, ele deve compreender claramente que, para corresponder à vocação, não pode ser outra pessoa senão ele mesmo.
Deus Pai colocou cada um de nós no lugar em que Ele pode satisfazer o seu infinito desejo de nos fazer o bem.
Amo a minha vocação, não porque a julgo melhor,
mas por ser aquela que Deus quis para mim.

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