sexta-feira, 22 de abril de 2011

Hoje nos vamos conhece mais sobre a Fratenidade O caminho

Se alguém quiser me seguir, renuncie a si mesmo, carregue sua Cruz e segue-me”.(Mc. 8,34)

Todos os homens são chamados ao mesmo fim, o próprio Deus. Existe certa semelhança entre a unidade das pessoas divinas e a fraternidade que os homens devem estabelecer entre si, na verdade e no amor. O amor ao próximo é inseparável do amor a Deus. (CIC. 1878)
Novo Adão, na mesma revelação do ministério do Pai e de seu amor, Cristo manifesta plenamente o homem ao próprio homem e lhe descobre a sua altíssima vocação. Em Cristo, imagem do Deus invisível (Cl. 1,15), foi homem criado à imagem e semelhança do Criador. (CIC. 1701)
Mestre onde moras?” (Jo.1,38). Este questionamento dos discípulos mostra que estão interessados pela morada do Senhor. A morada do Senhor é “O Caminho”!. Foi no caminho que Jesus se encontrou com os discípulos, e é neste mesmo caminho que Ele faz o chamado “Vinde e vede” (Jo. 1,39), mas, também é no caminho que este mesmo Senhor se encontra com os pobres e necessitados de amor.
O vinde e vede é um convite questionativo do Senhor, pois somente no seguimento eles (os discípulos) poderiam saber mais do Senhor. Quando o homem se encontra com o amor misericordioso de Cristo ele é impulsionado a deixar tudo e segui-lo. Somente o amor de Deus nos faz deixar as “redes de nossa vida” para nos tornarmos pescadores de homens.
A etimologia da palavra vocação vem do verbo latino vocare, que significa “chamar”. É a tradução do termo “vocatione” que quer dizer chamado, apelo, convite, convocação.
É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus , que é a dimensão teológica. E impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus, que é a dimensão antropológica.
Sendo que Cristo morreu por todos e que a vocação ultima do homem é realmente uma só, a saber, divina, devemos sustentar que o Espírito Santo oferece a todos, sob forma que só Deus conhece, a possibilidade de se associarem ao Mistério Pascal.
A nossa vocação é o maior de todos os benefícios que recebemos e diariamente continuamos a receber do nosso benfeitor, o Pai das misericórdias, pelos quais devemos render infinitas graças; e quanto mais perfeita ela é, mais d´Ele nos tornamos devedores”. (Sta. Clara de Assis)
O fundador da Obra, Pe. Gilson, diz que são muitos os jovens que, quando se sentem chamados para uma vida consagrada, têm como primeira atitude rejeitá-la, exclamando: “Isto não é coisa para mim !”. É como se essa vocação fosse a pior coisa do mundo e por isso mesmo jamais poderia aceitar.
Outras atitudes freqüentes são: vergonha, o que vão pensar de mim?, a insegurança, o que vai ser de mim agora?, a dúvida, será que não é coisa da minha cabeça? E principalmente do medo de Deixar tudo. O medo é ausência do Espírito Santo.
Diante do chamado de Deus o que nos resta a não ser permitir que o Senhor nos conduza, se Ele chama é porque tem certeza que podemos ser resposta generosa a este apelo divino. A vocação é o gesto de amor mais “escandaloso” de Deus para com o homem, é o Senhor chamando-o para fazer parte de seu discipulado de amor.
O estado de vida consagrada aparece, portanto como uma das maneiras de conhecer uma consagração mais intima que se radica no batismo e se dedica totalmente a Deus, na vida consagrada, os fieis de Cristo se propõem, sob a moção do Espírito Santo, seguir a Cristo mais de perto, doar-se a Deus e amando-o acima de tudo, procurando alcançar a perfeição da caridade a serviço do Reino, significar e anunciar na Igreja a glória do mundo futuro. (CIC. 916)
O terceiro milênio aguarda a contribuição da fé e da inventiva de uma multidão de jovens consagrados, para que o mundo se torne mais sereno e capaz de acolher a Deus e, nEle, todos os seus filhos e filhas. (VC 106 – João Paulo II)

As dimensões da vocação

Quando se fala em vocação vale-se ressaltar que existem suas dimensões, são elas: dimensão humana, dimensão cristã e dimensão específica.
Dimensão Humana: é dom gratuito de Deus, o chamado à vida, a existência, um desenvolvimento da dignidade humana. A vocação humana é fundamental, pois sem desenvolvê-la é impossível sermos cristãos, pois antes de sermos cristãos, somos humanos; desse modo, devemos desenvolver todas as nossas potencialidades que foram dadas por Deus, para que haja um mundo mais justo e igualitário, portanto, o homem precisa descobrir que primeiramente o Reino de Deus é algo que está em seu interior.
Dimensão Cristã: o batismo nos torna filhos de Deus. Todo batizado é chamado a seguir Cristo, sua Igreja e Palavra. Ser cristão é uma urgência de todo batizado, é permitir que a força do sacramento nos leve a radicalidade do nome cristão. Cristão é aquele que tem o Cristo na alma. Essa dimensão tem que gerar no batizado o desejo de ser como Cristo, em tudo fazer vontade do Pai.
Dimensão Especifica: é a caracterização especifica de um estado de vida vocacional. Por exemplo, a vocação laical, que são leigos chamados a santificar o mundo, os leigos são especialmente chamados por Deus a tornarem a Igreja presente e operosa naqueles lugares e circunstancias onde apenas através deles ela pode chegar como sal da terra (Pio XI, Encíclica Quadragésimo Ano). a vocação ordenada, que é subdividida em três: diácono, presbítero e os bispos, e a vocação religiosa que pela profissão dos conselhos evangélicos (pobreza, castidade e obediência) se tornam almas esposas do Cristo Esposo.
A vida religiosa é a radicalidade do batismo, é o chamado para ser um “outro Cristo”, como por exemplo, o Seráfico Pai São Francisco e Santa Clara, que abraçando o Cristo-Todo tornaram-se semelhante a Ele. “O mundo tem saudades de Francisco” (João Paulo II)

A vocação na Obra

Sabe-se que a Fraternidade O Caminho é um Instituto de vida religiosa mista (irmãos e irmãs) onde seus membros são consagrados a Deus pela profissão dos conselhos evangélicos.
Os irmãos que tem o desejo do sacerdócio serão acompanhados ao longo da formação, e num discernimento estreito com o formador decidirão juntos tão sublime chamado. Sabendo que a Fraternidade não é uma obra clerical e sim religiosa.
Mas também em torno da Obra há um grande numero de leigos que vivem o carisma em sua casa, no trabalho, na escola, ou seja, vivem no mundo. Esses leigos associados carinhosamente são chamados “irmãos de aliança”.
A vocação na Obra é tida como um comprometimento espiritual. Diante do Senhor Sacramentado todos os dias é implorado para que Ele envie santas vocações à Igreja, à Obra. Antes da vocação chegar até a obra ela já vai sendo gerada no coração de Deus para que permaneça firme e fiel em seu santo propósito.

Acompanhamento vocacional

Na Fraternidade O Caminho não há uma comissão vocacional nacional que acompanha as vocações, mas em cada casa de missão (as fraternitas) tem um (a) irmão (ã) que é designado para o santo oficio.
O acompanhamento vocacional para a Fraternidade é algo sagrado, a vocação tem que ser bem acompanhada, seja para a vida religiosa ou leigo associado, para que no tempo futuro dê fruto doce à Obra e conseqüentemente à Igreja de Cristo.
Ao longo dos anos foi sentindo essa necessidade de ter um (a) irmão (ã) responsável pelas vocações. Esse irmão (ã) não só acompanha o candidato, mas conhece sua vida, sua família, enfim, sua caminhada na Igreja.
Quando o candidato manifesta o desejo de viver como a Fraternidade vive, nesse instante começa o chamado discernimento vocacional, onde ao longo do tempo juntos em oração e direção escutarão a voz do Senhor.

O acompanhamento para vida religiosa

  1. O acompanhamento é realizado por um irmão (a), de no mínimo seis meses, sendo que aqueles que já tiveram uma outra experiência consagrada como por exemplo convento, seminário e diocese, esse tempo perdurará por no mínimo hum ano.
  2. O contato vocacional do candidato com a obra, tem que ser feito por e-mail, carta, telefone ou se dirigir em uma de nossas fraternitas. Esse contato tem que ser constante e fundamentado na virtude da honestidade.
  3. Para o inicio do acompanhamento é necessário escrever uma carta de auto-apresentação contendo um pouco da historia de vida e vocacional, o tempo de caminhada na Igreja e como foi a conversão, relatar sobre o convívio familiar e vida afetiva, onde e como conheceu a Fraternidade e o nome da pessoa que apresentou.
  4. Se ao decorrer do acompanhamento, o candidato decidir ingressar na Obra com a permissão do (a) irmão (ã), ele será recebido como um vocacionado interno, sendo acompanhado mais de perto.
  5. É necessária a carta de apresentação e recomendação (de preferência um clérigo) do candidato.

O acompanhamento para leigo associado

  1. O acompanhamento é realizado pelo coordenador dos leigos, pois em cada fraternitas tem uma pessoa ou um casal responsável pela comunidade dos leigos.
  2. A pessoa que pretende abraçar tal vocação é convidada a estar perto da Obra antes de se decidir pelo acompanhamento.
  3. É pedida ao candidato uma carta de auto-apresentação, histórico de conversão e tempo de caminhada na Igreja.
  4. Então se faz uma experiência de um ano, envolvendo-se nos diversos trabalhos e depois disso, se este for realmente o desejo de sua alma, a pessoa faz suas promessas diante de toda a comunidade.
  5. Mesmo depois das primeiras promessas o leigo associado continuará sendo acompanhado, seja pelo coordenador, ou por um (a) irmão (ã) religioso (ã).
Só há seguimento quando há renúncia e Cruz.. Como dizia São Luís Maria Grignon de Montfort: “Nem Jesus sem a Cruz e nem a Cruz sem Jesus”. Coragem, vale a pena ser de Deus!

Entre em contato conosco: vocacao@ocaminho.org.br

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Vale Apena Ver Este Video

http://www.youtube.com/watch?v=0g_kTLt9m6M

hoje voce vai conhece mais sobre os Frades Terciarios capuchinhos.

VENHA NOS CONHECER!
QUEM SOMOS?

Uma Comunidade Religiosa de origem Franciscana.
Temos como nome: Religiosos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, conhecidos como “AMIGONIANOS”.
Fundados por Fr. Luis Amigó (Bispo Capuchinho) em 12 de Abril de 1889 na cidade de Valência - Espanha.
Uma Congregação de Religiosos Sacerdotes e não Sacerdotes (Padres e Irmãos).

COMO VIVEMOS?

Vivemos em comunidade Religiosa, como irmãos.
Unidos pela oração e pelo apostolado.
Nos consagramos a Deus vivendo o Santo Evangelho.
São Francisco de Assis é nosso modelo de vida.

A QUEM CHEGAMOS?

Aos jovens marginalizados pela sociedade atual.
Pela causa: Abuso de menores, delinquência, roubo, dependência química, prostituição, violência e problemas familiares.

COMO FAZEMOS?

Com uma mística vocacional e qualidade profissional em:
Centros Educativos de Proteção e Prevenção.
Centros de atenção ao menor em dificuldade e de reeducação.
Comunidades Terapêuticas, para dependentes químicos.
Programas de Intervenção Familiar.
Formação Profissional Universitária.

COMO NOS PREPARAMOS?

Somos profissionais em:
Filosofia
Teologia
Psicologia
Pedagogia
Pedagogia Reeducativa
Desenvolvimento familiar
E outras disciplinas que estejam de acordo com nosso carisma Amigoniano.

ONDE ESTAMOS?

Construímos o Reino de Deus através do Carisma Amigoniano em:

EUROPA: Espanha, Itália e Alemanha
ÁSIA: Filipinas
ÁFRICA: Costa do Marfim
AMÉRICA: Colômbia, Brasil, Equador, Costa Rica, Estados Unidos, Nicarágua, Porto Rico, República Dominicana, Panamá, Venezuela, Bolívia, Chile e Argentina.

DE QUEM NECESSITAMOS?

Necessitamos de jovens:
Felizes por viver e dispostos a ser sensíveis aos problemas e sofrimentos dos jovens em dificuldades. Comprometidos com o Evangelho e decididos a responder ao chamado de Deus à vocação religiosa e sacerdotal.
A você Jovem que quer ser um Terciário Capuchinho “Amigoniano”, venha nos conhecer e fazer parte da nossa comunidade, para continuar na Igreja o carisma do Pe. Luis Amigó y Ferrer.

Uma escolha para toda vida!!!

Uma escolha para toda vida!!!

ETAPAS DE FORMAÇÃO

Aspirantado: É a primeira etapa de formação da Congregação dos Religiosos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, onde uma comunidade formativa acompanha o jovem no seu processo vocacional, começa a conhecer e a vivenciar este chamado de Jesus em nossa Congregação.

Postulantado: É a segunda etapa de formação na Congregação de Religiosos Terciários Capuchinhos de Nossa Senhora das Dores, onde a comunidade formativa acompanha o jovem em seu processo vocacional, aprofunda no conhecimento e na vivência de nosso estilo de vida e apostolado, respondendo assim ao chamado que Jesus lhe faz todos os dias: "Vem e segue-me!"

Noviciado: É a etapa onde o jovem já consciente do chamado de Jesus a Vida Religiosa, vive a experiência de um ano, onde experimenta a Vida Religiosa Amigoniana e se prepara para a profissão religiosa. No final de noviciado se recebe nosso hábito, como sinal de pobreza e distintivo da Congregação.
RE EM CONTATO CONOSCO!
Pastoral Vocacional Amigoniana - Brasil

Lar dos Meninos São Vicente de Paulo
Rua: São Vicente, 300 - Olhos D’água
30390-570 Belo Horizonte-MG
Telefone: (31) 3288 1225 ou (31) 9141 8360
terciariosbrasil@yahoo.com.br
A/C: Frei Wagner Rodrigues, TC

Paróquia São José Operário
Qd.603 Lt. 23 Avenida Buritis
Recanto das Emas – DF
Tel: (61)3404-1579 ou (61)96957946
A/C: Frei Padre Hernando Castillo, TC

Irmãs Terciárias Capuchinhas - Ramo Feminino
Rua São José do Barreiro, 123
Bairro Água Rasa - São Paulo/SP
Telefone: (11) 2601-3239
www.terciariascapuchinas.org

Hoje o Falando de vocaçao vai apresenta a voces IMSJ


Logotipo do Instituto Missionário São José
Logotipo do IMSJ

   

 O “ Instituto Missionário São José  é uma Sociedade de Vida Apostólica de caráter clerical, de Direito Diocesano, com sede na Diocese de Taubaté – Estado de São Paulo no  Brasil e, como tal, rege-se pelo Código de Direito Canônico no que lhe é específico, gozando de autonomia própria conforme o direito, tanto no governo interno quanto na capacidade de posse e da administração de bens materiais.   
Os membros ao emitirem seus compromissos definitivos para com o Instituto Missionário São José, não professam votos, mas através da assinatura e da  recitação pública da fórmula de compromissos ,conforme  Artigo 108 destas Constituições, ficam juridicamente vinculados ao Instituto Missionário São José. Deverão fazê-lo   ao receberem o Diaconato,  conforme acordo firmado entre o Instituto Missionário São José e o Bispo Diocesano de Taubaté. Os clérigos do Instituto Missionário São José ficam incardinados no mesmo Instituto Missionário.O vínculo que une os membros no Instituto Missionário São José não é o mesmo estado de vida, mas a vivência da finalidade apostólica do mesmo e a ratificação da graça batismal.     
*OBJETIVOS:
O Instituto Missionário São José  tem por objetivo a despertar e incentivar a vivência da missionariedade da Igreja e a responsabilidade de desenvolver e animar a consciência missionária nas Igrejas Particulares.   

O ideal do Instituto Missionário São José é que os seus membros “vivam com intensidade e despertem  nos outros a vida missionária de Cristo, o enviado do Pai, que veio para servir e dar a Vida”. Daí, a disponibilidade total de seus membros na evangelização do povo. Como Cristo saiu do Pai, para realizar sua missão, sem desligar-se do Pai, assim deve ser o ideal de vida do  Instituto Missionário São José:  Ação e Contemplação.   
 Ação: Pela dedicação à atividade missionária da Igreja em qualquer parte do mundo, onde se fizer necessária sua presença, pois seu lema é: “Ir aonde a Igreja necessitar de nós” (At 14, 27028; EN 27).   
 Contemplação: Pela oração, meditação, reflexão e constante revisão de vida, buscando a força do Espírito Santo para a realização concreta do ideal a que nos propomos (AG 25; OT 08-10).   
 Seguindo os passos de seu Fundador Padre Libânio Cicuto que desde cedo começou a trabalhar com a juventude, terreno fértil para o despertar de uma Igreja Missionária. Seu carisma e oratória facilitaram-lhe livre trânsito entre os jovens. Foi alguém que desde muito cedo, desejou o sacerdócio, mas ao conquistá-lo e experimentá-lo no cotidiano, desejava algo mais. O sacerdócio parecia ter gerado uma inquietude permanente em seu coração cada vez mais seduzido pelo despertar missionário. Sonhando com uma Comunidade de Padres Missionários que pudessem auxiliar as dioceses necessitadas de padres, e tendo diante de si um novo cenário da Igreja, proposto pelo Concílio Vaticano II, resolveu dar início a uma obra missionária, sob a proteção de São José de quem sempre foi um grande devoto e de Santa Terezinha do Menino Jesus, a padroeira das missões. Teve como carisma fundacional o seguinte lema:  “ Ir aonde a Igreja necessitar de nós”.Assim no dia 19 de março de 1977 em Potirendaba, pequena cidade do interior do Estado de São Paulo, na Diocese de São José do Rio Preto, nascia o Instituto Missionário São José.

                                  Espiritualidade


MissãoO Instituto  Missionário São José tem como modelo de espiritualidade “o Cristo Missionário” que afirmou: “… saí do Pai e d’Ele venho; não venho por mim mesmo, mas foi Ele quem me enviou” e ainda  “Quem me enviou está comigo, porque faço o que lhe agrada”. Para permanecer unido ao Pai, Cristo realiza sua missão em constante oração, para fazer não a sua vontade, mas a do Pai.(cf. Jo 8,29.42 e Lc 22,42b).
 Os membros do Instituto Missionário São José  pretendem realizar sua missão unidos ao Pai pela oração, para que a vontade d’Ele se cumpra; e unidos aos irmãos pelo amor fraterno para que, através deste exemplo de unidade, o mundo reconheça o amor do Pai.(Cf. Jo 17,23)
  Seja o Missionário de São José, um homem de fé viva, esperança, caridade, oração, testemunho, espírito de sacrifício e de pobreza evangélica para em tudo encarnar o evangelho em sua vida e para melhor testemunhar aquilo que anuncia (cf. AG 24 e 25).
MARCAS DOS MISSIONÁRIOS DE SÃO JOSÉ NAS PARÓQUIAS.
A presença diferenciada dos missionários de São José nas dioceses onde atuam se faz através de uma atuação discreta e eficaz como a ação de São José e da implantação do ardor missionário que tinha Santa Teresinha pela missão universal da Igreja. A partir da partilha de nossas impressões pessoais a cerca da identidade e do carisma dos Missionários de São José, destacamos algumas marcas de nossa atuação na Igreja:
1. O missionário de São José é alguém acolhedor que procura valorizar as pessoas e fazer com que elas se sintam bem em nosso meio, seja em nosso seminário, como em nossas casas paróquias e em nossas paróquias.
2. O missionário de São José é um homem simples que se mistura com o povo, não se separa como alguém escolhido e especial, mas procura se fazer um com as pessoas, participando da sua realidade e do seu cotidiano.
3. O missionário de São José procuraMissão Brasil ser zeloso em tudo que faz, tanto na administração dos bens materiais da paróquia, como na organização das comunidades, pastorais e movimentos e nas celebrações da Igreja.
4. O missionário de São José é aquela pessoa que não rejeita nem escolhe trabalho, mas procura assumir o que for exigência da realidade onde está inserido e abraça a causa que a realidade exige sem se esquecer de olhar no horizonte para além da própria realidade que o envolve. Nesse sentido é um “irmão universal”, pois o seu coração está sintonizado com todas as “as alegrias e sofrimentos” da humanidade.
5. A dimensão missionária da vocação do missionário de São José aparece principalmente na forma como trabalha com as comunidades, procurando valorizar e respeitar o que é próprio de cada uma sem impor sua preferência pastoral ou adesão a um determinado movimento da Igreja.
No que se refere à essência do carisma dos Missionários de São José, constatamos que:
1. O missionário de São José se esforça para valorizar, organizar e animar as pequenas comunidades eclesiais, integrando as pessoas num constante despertar vocacional dos batizados, a fim de que a comunidade se renove na partilha dos diversos dons que cada um possui.
2. O missionário de São José deve ter a preocupação de despertar, apoiar e acompanhar as vocações sacerdotais, religiosas, missionárias e leigas a fim de que todos possam se tornar discípulos missionários de Jesus Cristo. O desejo de que não haja diocese carente de clero deve fazer de nós homens apaixonados pelo trabalho de animação vocacional.
3. O missionário de São José se torna um animador missionário apaixonado pelo Reino de Deus, por isso em tudo que faz, a missão está presente. Mesmo nas atividades mais corriqueiras da paróquia ele deve imprimir a dimensão missionária.  

Vocação

Jovem!!!

Diante de tantos caminhos que a vida lhe oferece, o discernimento da vocação é uma esplêndida caminhada.
Venha…”deixe o seu barco, deixe sua casa” para seguir o caminho de Jesus Cristo sendo um membro de nossa família religiosa!!!
Já pensou que Deus pode ter lhe reservado algo muito maior do que aquilo que você sonhou?  Abandone a sua insegurança e dê o primeiro passo para ser anunciador da Boa Nova de Jesus Cristo. A  Missão é exigente e ao mesmo tempo encantadora. Dar uma resposta ao chamado de Cristo faz-se urgente.
Venha você ser um Missionário de São José.
COMUNIQUE CONOSCO:
Secretariado Vocacional Missionário
Caixa Postal 273
12010-970 Taubaté SP
Rua João Miguel dos Santos, 171
Independência – CEP 12040-750
Taubaté – SP – Tel/fax.: (12) 3682-1429
E-mail: msjtaubate@uol.com.br
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Vocação Religiosa.Por Dimas Pires

A Vocação Religiosa é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo. Os religiosos são consagrados a Deus para servi-lo e para servir os irmãos e irmãs. Este serviço se dá através de um jeito próprio, ou seja, de acordo com o Carisma de cada Congregação religiosa e de cada membro da mesma como um dom, como um modo próprio de ser e agir. Esse dom dado pelo Espírito torna a pessoa  apta a  realizar determinada missão.
O jovem vocacionado ingressa em uma família religiosa conforme o carisma pessoal e de acordo com o Carisma da Instituição que ele escolhe para uma missão específica.

Os Religiosos são homens e mulheres que ouviram um dia o chamado de Deus  para colocarem suas vidas a serviço, em total entrega a Deus e aos irmãos e irmãs. São chamados a deixarem tudo: casa, família, propriedade, bens, e livremente ingressam numa Congregação ou Ordem religiosa. Professam os Votos de pobreza, castidade e obediência.

Pobreza aqui quer ter o significado de capacidade de desprendimento de si mesmo,  não ter nada de próprio, para que, livre dos bens materiais, na liberdade interior, possa ter Deus como o Tudo, único bem, o Absoluto de sua vida.

Castidade é, além da renúncia livre do matrimônio, ser capaz de ofertar seu coração e todo o seu ser a Deus, numa abertura de amor mais ampla, livre, um amor oblativo, a Deus e nele, a todas as pessoas, numa entrega amorosa na missão que assume como projeto de Deus para sua vida.

Obediência: Busca constante da vontade de Deus, para melhor servir. A obediência a Deus passa por mediações: A Igreja, a Congregação religiosa na pessoa dos superiores e à fraternidade.
Ela se dá através de um íntimo relacionamento com Deus, na abertura e confronto aberto, maduro e sincero entre os membros.


A Origem da Vida Consagrada

O Fundamento da Vida Consagrada é Jesus Cristo. Ele que sendo de condição divina não quis viver segundo a glória que tinha, mas se esvaziou, veio a este mundo, tornando-se um de nós, e em atitude de humildade se entregou até à morte e morte de Cruz (cf fil 2, 1-11s). É  Ele próprio quem faz apelo para o seu seguimento:  “Jesus subiu ao monte e chamou os que Ele quis escolher e foram até Ele” ( Mc3,13); Constituiu o grupo dos doze para que ficassem com Ele... e os enviou a pregar, com poder de expulsar os demônios e realizar a mesma missão que Ele realizava.

Além do apelo aos discípulos e aos doze, lança convite ao jovem rico, e como condição da vida em perfeição manda deixar tudo, vender os bens e dar aos pobres, isso seriam as condições para o seguimento. E Fala de alguns que renunciam à vida conjugal e abraçam o celibato por causa do Reino de Deus (Mt 19, 12 a 21).
Também São Paulo Apóstolo fala que escolheu viver sem casar para facilitar a missão (1cor 7, 7)
Nos primeiros tempos do Cristianismo temos o testemunho de homens e mulheres que viviam sem casa em vida de oração e serviço a Deus e aos pobres, bem como o testemunho dos mártires e das virgens que escolhiam morrer preservando a virgindade.

A Vida Religiosa surge  como sua primeira forma, no  séc III e IV  com os Monges do Deserto que buscam viver em oração,silêncio, penitência, jejum e trabalho (Santo Antão, São Basílio, São Pacômio), Mais tarde, São Jerônimo, Santo Agostinho, São Bento. No Séc.XII e XIII São Francisco de Assis e São Domingos, chamadas Ordem dos Mendicantes e a Ordem Feminina, com Santa Clara de Assis.

Assim a Vida Consagrada se expandiu sempre mais através das Congregações Religiosas de Vida contemplativa e ativa. Hoje a ela é  chamada a viver sempre mais comprometida com o profetismo, no anúncio, na denúncia, na renuncia e no testemunho, assumindo a fidelidade dinâmica e criativa que lhe é própria, vivendo a radicalidade do batismo, dentro dela mesma, na Igreja, na sociedade através de sua opção preferencial, audaciosa e atualizada pelos empobrecidos e excluídos da sociedade,vivendo a missão de Jesus, sendo sinal para o mundo, anunciando o Reino de Deus. Por sua natureza ela é profética e sempre é chamada a radicalizar seu jeito de viver e anunciar o Evangelho com seu próprio jeito de ser.

É Jesus a sua força, seu sustento, seu alento, sua luz; por isso o Consagrado busca na palavra de Deus, na oração contínua e na Eucaristia o vigor e as graças necessárias para continuar servindo a Deus e aos irmãos e irmãs com alegria, coragem e esperança

Paixao de Cristo;a Claridade do amor.

 

 

Luz que nos libera para um combate de tantas regiões sombrias de nosso existir. Regiões pessoais e coletivas. É na clareira luminosa do Cristo que ainda podemos viver também nossa paixão - noites escuras - sem nos perdermos no caos do desespero.

 O amor eterno se revestiu da mais tênue humanidade. Humilhou-se e esvaziou-se de qualquer arrogância impositiva para estar na história feito pão fracionado.  O Cristo, em sua Paixão, viveu a infinita bondade de Deus num encontro definitivo com a raça humana. É o que conta-nos cada gesto, cada momento litúrgico de uma semana que a Igreja escolhe como santa.  Tempo rico de uma graça que escapa às equações de nossa inteligência por mostrar que somos filhos de um desejo infinito do qual não temos posse absoluta. Sol que nasce para todos! O evento Jesus reserva consigo um excesso de sentido que o possibilita permanecer sempre renovável e atual. Fonte de vida para o coração sedento. A partir de Jesus só o amor conta para quem quer herdar seu reino.

Como lembra Santo Afonso, não é possível mirar o crucificado com um olhar temeroso. Como pode alguém ter medo de um amor tão grande! O amor só quer amor. Toda a violência com a qual Jesus foi tratado não inibiu sua força de ressurreição. O Senhor, servo, inaugurou uma nova ordem: que a violência seja banida do dicionário porque dela não nasce o divino. Agressividade tão entranhada nas malhas enigmáticas da subjetividade de cada homem e mulher. Desejos distorcidos de posse, de domínio, de grandeza que vão dilacerando a harmonia proveniente dos céus. Jesus, diante de sua dolorosa caminhada para a morte, não autorizou nem mesmo um simples erguer isolado de uma espada para defendê-lo. Sua arma única foi o amor porque sabia que ele não perece.  

A expressão do amor que ama sem limites, ainda que pendido numa cruz, guarda o segredo da confiança de que o mundo não começa e nem termina em nós. Algo de providente cruza céu e terra. Raio que rompe as barreiras pulsionais da morte. Abre clareiras onde felizmente habitamos e esperamos. Como aquele sol que surpreendentemente entra pela fresta da janela anunciando o novo dia, arrebol. Luz que nos libera para um combate de tantas regiões sombrias de nosso existir. Regiões pessoais e coletivas. É na clareira luminosa do Cristo que ainda podemos viver também nossa paixão - noites escuras - sem nos perdermos no caos do desespero. 




                                                                                                       Dimas Pires