quarta-feira, 1 de junho de 2011

Toca de assis

 Toca de Assis

 A Fraternidade de Aliança Toca de Assis, fundada em 1994 pelo Padre Roberto José Lettieri, então seminarista dos padres estigmatinos, tem como carisma a Adoração ao Santíssimo Sacramento e o cuidado dos "Irmãos de rua", como chamamos os moradores de rua. Hoje contamos com 66 casas no Brasil, 2 no Equador e 1 em Portugal. A Toca de Assis é formada pelos religiosos que formam dois institutos de vida consagrada, os Filhos e Filhas da Pobreza do Santissimo Sacramento. É formada também pelos leigos que fazendo uma experiência com o carisma, acompanham de perto os trabalhos da Toca de Assis, e também pelos Irmãos de Rua que acolhemos, e que são parte fundamental dessa família. Nossa missão: Fazer Jesus Sacramentado conhecido e amado, e revelar ao mundo essa presença escondida de Jesus nos pobres mais pobres. Amar e fazer amada a Santa Igreja, amando e rezando pelos sacerdotes e zelando pela sagrada liturgia. Jesus Sacramentado, nosso Deus amado!



                  


Acompanhamento Vocacional – Toca de Assis

“A glória de Deus é o homem que vive, cresce e chega à sua plenitude”
A vocação (do latim vocatio, ação de chamar) supõe o encontro de duas liberdades: a liberdade absoluta de Deus, que chama, e a liberdade humana que responde a este “chamado”. É uma inspiração ou moção interior pela qual Deus chama a pessoa a determinado estado de vida. Podemos então afirmar, que em toda vocação autentica a iniciativa é de Deus. Não podemos comparar vocação com profissão, pois profissão refere-se à ocupação ou trabalho especializado, ao passo que vocação é o chamado que brota do mais profundo do ser, onde ressoa a voz de Deus. A vocação, enquanto chamado de Deus sempre fiel e imutável tende a ser definitiva e irreversível. Não se pode reduzir a vocação ao momento inicial do chamado divino e muito menos à simples resposta humana. A vocação é o estado e situação decorrente do diálogo entre Deus e o homem. Como a vida matrimonial não se reduz ao tempo de namoro e noivado, assim é uma vocação é uma história de amor, que deve durar a vida inteira.
A vocação religiosa nasce e é sustentada, antes de mais nada, por uma profunda experiência de Deus: sentir-se amado por Deus Pai, estar em profunda intimidade com Jesus, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo, em uma palavra, consagrar toda existência ao amor → absoluto. Em toda vocação autentica haverá sempre um sentimento semelhante ao que precedeu a entrada de Isabel da Trindade no Carmelo: “Em breve serei toda tua... ocupando-me unicamente de ti, conversando e vivendo somente contigo”.
O objetivo central da vida religiosa, não se baseia unicamente no cumprimento fiel dos votos, ou a observância da Regra, ou ainda a realização de trabalhos apostólicos, mas sim de uma profunda busca de intimidade com Deus:
“Senhor o que queres que eu faça”?(São Francisco de Assis)
(Fonte: Dicionário Teológico da Vida Consagrada - vocação)


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Sejam bem vindos irmãos e irmãs, Filhos e Filhas da Pobreza do Santissimo Sacramento e funcionários da Fraternidade Toca de Assis.
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Missionarios claretianos

Os Missionários Claretianos

A Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria foi fundada no dia 16 de julho de 1849. Na cidade espanhola de Vic, Santo Antônio Maria Claret reuniu um grupo de 5 sacerdotes, que comungavam com ele quanto às necessidades de evangelizar o povo, e com eles, iniciou esta "grande obra" para o serviço missionário da Palavra.
Claret, Apóstolo e Profeta
Antônio Maria Claret, homem de fé e de ação, homem da Igreja, foi um apóstolo incansável, um organizador moderno, que soube colocar as estruturas eclesiais a serviço do povo mais humilde. Para isso, em Cuba lutou contra a escravidão e entre outras obras, fundou Caixa de Previdência, para apoiar os agricultores pobres e uma Escola Agrícola, para educar os seus filhos. Na Evangelização, serviu-se da imprensa, fundando a famosa Editora-Livraria Religiosa, em Barcelona, que nos primeiros nove anos distribuiu cerca de nove milhões de livros e folhetos. Dizia que seu espírito era para todo o mundo e queria usar todos os meios possíveis para levar a Palavra de Deus aos quatro cantos da terra.
Claretianos, servidores da Palavra
A sua obra mais importante foi a fundação das Congregações dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria (Missionários Claretianos) e das Religiosas de Maria Imaculada para o Ensino (Missionárias Claretianas). Os Missionários Claretianos hoje marcam presença evangelizadora nos cinco Continentes, em 60 países, usando muitos e variados meios e estruturas para evangelizar, na prestação de serviços paroquiais, de serviços em territórios missionários de vanguarda, de serviços educativos em Colégios, Faculdades, Institutos, de serviços nos Meios de comunicação social, como revistas, livros, rádios, televisões, internet; de serviços sociais em Creches, Centros da Juventude.
Memorial do Claretiano
O Missionário Claretiano faz um esforço para viver a definição de missionário que Claret nos deixou: "Um filho do Imaculado Coração de Maria é um homem que arde em caridade e abrasa por onde passa. Deseja eficazmente e procura por todos os meios inflamar o mundo no fogo do divino amor. Nada o detém. Alegra-se nas privações. Enfrenta os trabalhos. Abraça os sacrifícios. Compraz-se nas calúnias. Alegra-se nos tormentos e dores que sofre e gloria-se na cruz de Jesus Cristo. Não pensa senão em como seguir e imitar Cristo na oração, no trabalho e no sofrimento, procurando sempre e unicamente a maior glória de Deus e a salvação dos homens". (Claret).
Presença Claretiana no Brasil
No Brasil, a obra claretiana teve início em 1895, com a chegada dos primeiros dez missionários a São Paulo, de onde se difundiu para vários outros Estados. Hoje a Congregação está instituída no Brasil em duas Províncias e uma Missão

Pastoral Vocacional

 
Caro irmão e querida irmã em Cristo! Sejam bem vindos! Deus nos chama a uma rica experiência de Amor. Queremos através desta página convida-los a discernir este chamado do Senhor e de forma especial, iluminados pelos passos de Santo Antônio Maria Claret, respondermos juntos a esse chamado...
Que o nosso: “Eis-me aqui, Senhor!” Como Família Claretiana, possa ressoar no coração da humanidade. Pois, através de um verdadeiro testemunho da fé que professamos, conseguiremos definitivamente transformar as situações que nos rodeiam, trazendo esperança e paz para todos aqueles que clamam por um mundo melhor...http://www.claretianos.com.br/index.jsp

Congregação das irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus

ESPIRITUALIDADE E CARISMA
SER UMA FRATERNIDADE CONTEMPLATIVA E MISSIONÁRIA EMPENHADAS EM FAZER REFLORESCER O CARMELO EM TODAS AS PARTES DO MUNDO, “RESTAURANDO A HUMANIDADE”. EVANGELIZAR MOSTRANDO O ROSTO MISERICORDIOSO DE DEUS A TODOS EM ESPECIAL ÀS CRIANÇAS E JOVENS MAIS NECESSITADOS.

 
Somos as Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresinha do Menino Jesus e vivemos o espírito do Carmelo, ao qual somos intimamente ligadas. A nossa Congregação foi agregada à Ordem Carmelita no dia 16 de julho de 1925.
A nossa vocação Carmelita é meditar dia e noite a “Lei do Senhor e caminhar à sua presença”.
Vivemos em comunhão com Ele, inspirando-nos no profeta Elias, na Virgem Maria e em Santa Teresa do Menino Jesus, imitando os nossos Fundadores: a Beata Maria Crucifixa Cúrcio e Padre Lourenço Van den Eerenbeemt.
A nossa Congregação vive dinamicamente o Espírito missionário, respondendo aos desejos e as necessidades da Igreja.
Por isso nos deixamos envolver generosamente, colocando-nos à disposição para ir aos territórios de missão.
Conscientes que a dilatação do Reino de Deus sobre a terra se cumpre antes de tudo com o exemplo da fé. Vivemos o espírito missionário testemunhando Cristo no lugar e no trabalho que a obediência nos confia.

 
 
 
 

A Congregação cultiva a espiritualidade carmelita, com ênfase na Pequena Via de S. Teresinha: confiança e abandono em Deus . Acrescenta-se a esta, a espiritualidade específica de Madre M. Crucifixa E Padre Lourenço, cujos aspectos centrais são os seguintes:
Eucarístico: A Eucaristia é ponto central. Lugar de encontro íntimo e amoroso, purificador, transformador e de identificação com Jesus, para participar da sua Obra Redentora (reparação), para restaurar a imagem de Deus onde ela se encontra deformada = “ restaurar a humanidade ”.
Trinitário: pela Eucaristia chega-se à Trindade, como fruto de um relacionamento de amor.
Mariano: Maria, invocada como “Terna Mãe do Carmelo” é uma Presença , inserida no Mistério Eucarístico e Trinitário. Imprime na espiritualidade da Congregação os valores de ternura e solidariedade com os “pequenos”.

 

PASTORAL VOCACIONAL - UM SERVIÇO PRESTADO AOS JOVENS

 
 



A Pastoral Vocacional é o momento inicial onde se enfatiza a descoberta e a orientação para que a jovem interrogue-se sobre uma vocação especifica, buscando descobrir o seu “lugar e missão na Igreja e no Mundo”.
OBJETIVO GERAL. Oferecer aos jovens a possibilidade de conhecer e fazer experiência da vocação humana e cristã, a fim de que descubram o projeto de Deus sobre eles e respondam com liberdade e consciência ao chamado.
O trabalho é realizado nas seguintes etapas: Despertar, discernir, cultivar ou desenvolver, e acompanhar para opção.
Despertar
Neste caminho, a pastoral vocacional (PV) quer levar todas as pessoas que fazem parte da comunidade cristã a tomar consciência de que são chamadas pelo Pai, por meio de Jesus Cristo, na ação do Espírito, para uma missão bem específica na Igreja.
Esta etapa do despertar acontece progressivamente e simultaneamente em três níveis. Antes de tudo é preciso despertar para a dimensão humana da vocação. Nosso primeiro chamado é para a vida ser pessoa, cultivando aqueles valores que caracterizam o ser humano como tal. Segundo, diz respeito à dimensão cristã da vocação. Trata-se de despertar para a vivencia do compromisso batismal, para o exercício fiel da missão que nasce a partir do batismo que recebemos.
O terceiro, em fim refere-se dimensão eclesial da vocação. È preciso despertar para a concretização do compromisso batismal . Ajudar as pessoas perceberem que não é possível ser cristãos de forma “genérica”, é preciso assumir compromissos concretos. Serviços específicos, dentro da comunidade.
Discernir
O discernimento é o ponto central do acompanhamento: especifica e personaliza, permitindo o esclarecimento e o amadurecimento vocacional. Consiste em um processo vivido pela pessoa que, sentindo-se chamada por Deus e interpelada pelas necessidades do chamado e das respostas com a ajuda de alguém que a acompanhe pessoalmente.
A jovem conhecendo outras propostas, decide ser carmelita missionária.
Acompanhar
Esta etapa tem como objetivo “acompanhar o processo de opção vocacional consciente e livre” da vocacionada È dirigida de modo particular, mesmo que não exclusivo, as jovens que manifestam interesse em abraçar a vida religiosa.
Mediante uma programação específica a jovem que quer ser carmelita missionária é acompanhada para clarear ainda mais a sua opção.
Opção
É o momento significativo no qual a jovem, depois de ter concluído as etapas precedentes e se identificam com o Carisma e a Espiritualidade da Congregação. é encaminhada para iniciar gradualmente uma experiência mais significativa em uma das comunidades.

 

ETAPAS DO ITINERÁRIO FORMATIVO
 


A jovem ingressa nas nossas comunidades e então começa a grande viagem onde vai conhecer mais a vocação, a si mesma, a Igreja, a congregação: vai se encantar ainda mais por Jesus e pelo Reino com a ajuda de uma Irmã que nós chamamos de Formadora, através de um processo gradativo com as seguintes etapas:

 
 

Pré postulantado

Postulantado

Noviciado

Juniorato

Formação contínua
 
ESTE É O PROCESSO QUE FORMA A CARMELITA MISSIONÁRIA DE SANTA TERESA DO MENINO JESUS.
 


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  Sede Provincial
  Congregação das irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus
Rua Afonso Rato - 1125 / Mercês / CXP 171 / CEP 38060-040 / Uberaba-MG
Fone: (34) 3332-4525 / Fax: (34) 3312-0688

Instituto das Irmãs de Santa Marcelina

Carisma Marcelino
Carisma é um dom do Espírito Santo que quer revelar a ternura de Deus Pai por seus filhos.
O Deus Criador faz o homem à sua imagem e semelhança e continuamente restaura o ser por Ele criado que se afasta do projeto original do amor do Pai.
Através dos Fundadores, em cada tempo, se revela a "paixão do Criador" que quer ver a sua criatura assim como foi por Ele pensada, sonhada. Assim, os Fundadores, as Fundadoras são instrumentos com os quais o Pai age para o bem da humanidade.
Nesta paixão do Criador se coloca a "paixão educativa".
Para nós, Marcelinas, a paixão de Deus pelo homem tem uma conotação educativa e se realiza no nosso Fundador o Beato Luigi Biraghi.
Na luz da caridade cultural, a cultura se torna uma proposta extraordinária para entender o projeto de Deus sobre o homem.
Mons. Luigi Biraghi, Fundador das Irmãs Marcelinas, intui não só uma obra educativa, mas uma metodologia educativa, definida pelo Cardeal Martini como método da encarnação.
Por isso o nosso carisma marcelino sente forte a participação à vida, à realidade, sintonizando com o tempo, tendo compaixão pelo próprio tempo.
A nossa paixão educativa não é só paixão, mas é com-paixão.
Para nós, Marcelinas, a cristologia do carisma é, antes de tudo, o rosto de Jesus encarnado feito criança por nós. É um Deus concreto que se faz carne, que, como nós, experimenta a fome, a sede, o cansaço. Jesus está junto do homem e diz: "tenho compaixão desta multidão, tenho compaixão do homem".
Para provar esta compaixão é necessário ter "um coração de família", um coração materno e paterno. Aqui entra a força e a consistência do nosso carismático espírito de família.
O Beato Biraghi nos diz que devemos "reparar os estragos", devemos, portanto, colaborar com o projeto de Deus de restaurar a beleza da criatura.

sábado, 7 de maio de 2011

Vocaçao???

Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare" (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta q responde.
A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.
Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.
Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros.
Você é uma vocação. Você é um chamadoEncontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as escolhas, encontramos:


Deus chama dlretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.
Deus toma a Iniciativa de chamar.
Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.
Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.
Vocação é o encontro de duas liberdades:

a de Deus que chama
a do Homem que responde
Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.
Vocação à existência -À vidaFoi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)
Vocação humana - Ser gente, ser pessoaFoi nos dada a condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos.
Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização"'e pode-se perder a condição de pessoa humana.
Vocação cristã - Vocação de filho, de batizadoTodo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados â fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9)
Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes:
Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo)Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-' se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos deste mundo.
Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. "Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura".
Vocação à vida consagrada (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa)O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo l futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.
Textos bíblicosMateus 25,14-30; João 14, 5 – 7.Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.
Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:



Profissão

Vocação
1. aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. pode ser trocada3. é para sempre
4. é exercida em determinadas horas4. é vivida 24 horas por dia
5. tem remuneração5. não tem remuneração ou salário
6. tem aposentadoria6. não tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver7. vive da providência divina
8. na profissão eu faço8. ha vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.
Vocação: Chave existencial para a vida felizVocação é um tema que polariza a reflexão e a prática pastoral da Igreja Católica. Ilumina-se ainda mais o sentido humanitário das profissões exercidas pêlos cristãos na sociedade. Isso já é uma inestimável contribuição à consciência social sobre o valor da vida como serviço aos irmãos.
Acredito que Vocação é outra palavra para se dizer: felicidade. Toda pessoa é vocacionada a ver assim a sua vida: descobrir como ser feliz nela. Na Bíblia vocacionar é chamar. Uma chamada à espera de resposta. Uma chamada nominal. O nome individualiza e distingue.
O nome torna alguém insubstituível como tal perante os outros. Fomos chamados e temos um nome. A primeira vocação é a existencial ou o chamado a viver. É pessoal e é comum. Eis aí o primeiro direito inalienável e irrevogável, a começar da concepção do feto no seio da mãe. Implica os demais direitos inerentes ao pleno desenvolvimento e à plena dignidade humana de qualquer pessoa: saúde, educação, comunhão em todos os bens da cultura.
Toda pessoa é propensa a estar ciente do dom que é a sua vida. Percebe que precisa dar a ela um sentido único e pessoal. Descortina inúmeras possibilidades. Torna-se infinito o horizonte da existência terrena. A vida não é só a realidade física, biológica e orgânica. Ë vida acolhida, pensada e. produzida numa experiência pessoal irrenunciável e irrepetível. É a descoberta de si no crescimento, nas tendências e habilidades em servir. Ser útil. Por isso é triste ver alguém alienado, alheio, fechado em si e omisso quanto à responsabilidade em viver.
E em construir de modo racional o seu "ser vivente com os outros". Alienar-se é cair num estado vegetativo ou ilusório. Tantas serão as frustrações e ilusões quantas as fugas e omissões! Um poeta brasileiro definiu num só versinho o que é viver em ilusões:
"Quem passou pela vida em branca nuvem/ E em plácido repouso adormeceu/ Quem não sentiu o frio da desgraça/ Quem passou pela vida e não sofreu/ Foi espectro de homem não foi homem/ Só passou pela vida, não viveu".Outra fuga absurda é a revolta de quem diz "eu não pedi para nascer". A afirmação não é só ignorância. Revela uma personalidade alienada, inconsciente do seu valor maior: a vida!
No íntimo do ser humano a vocação é resposta ao impulso interior, que faz alguém sair de si para se encontrar nos outros. Aí está, digamos assim, o DNA da sua felicidade. Este é o caminho e é a aventura que nos realizam como pessoas. Não é coisa fácil nem "branca nuvem" nem a ilusão de: "a gente vai levando essa vida". Curtir pode ser moda. Mas é o gatilho que dispara o consumismo inconseqüente, além da preguiça institucionalizada.
A despreocupação com o amanhã ou com as dificuldades, apenas mascara a incompetência de lutar, de ser bom, de ser responsável. Enfim, de querer vencer! A propaganda seduz, mas não cria o sucesso. Ela tem um vício insanável: o dinheiro antes de tudo! Este jamais será garantia de felicidade vocacional.
Em si mesma a vida é uma questão da fé!



                                                                        Paz e Bem
                                                            Dimas Pires

Irmas franciscanas missionarias do coraçao imaculado de maria

Carisma-espiritualidade   
“A nossa forma de vida, segundo o carisma-espiritualidade da Fundadora, é viver em fraternidade o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, “Esposo crucificado nu, e abandonado”, e nele ser enviadas para “fatigar-se pela conversão de povos de além-mar”, na fidelidade à Mãe Igreja, nas pegadas de São Francisco, verdadeiro amigo e imitador de Cristo” (Const. Art. 2).
Como está descrito acima, a nossa forma de vida é o Evangelho, o qual vivemos em fraternidade, a exemplo de São Francisco de Assis.
O estilo de vida a que fomos chamadas, nos leva a vivermos numa doação total a Deus, amando-O com o coração indiviso, abertas ao acolhimento da sua palavra e deixando que ela nos transforme para que, assim como em Maria, Cristo seja gerado em nós.
Em decorrência da experiência amorosa, pela qual somos envolvidas pelo Pai, através de seu Filho Jesus, somos chamadas e impulsionadas a levar esse mesmo amor a todas as pessoas, para que possam conhecer e amar o “grande Amor”.
A exemplo da bem Aventurada Catarina Troiani, nossa Fundadora, que viveu imersa na espiritualidade franciscana, nutrimos o nosso “ardor missionário e o zelo apostólico com a contemplação cotidiana:
  • da Encarnação de Jesus glorificador e missionário do Pai, vivendo em humildade e pobreza o aniquilamento do Verbo encarnado;
  • da sua Paixão, da qual desejava ser a perpétua adoradora e da qual hauria a sua ardente sede de dar gosto a Deus e de salvas almas;
  • da Eucaristia que dava força e autenticidade à sua resposta de amor e ao seu testemunho do Cristo ressuscitado e glorioso.
Fiéis ao nosso carisma e ao apelo da Igreja, anunciamos ad gentes e também nos países de tradição cristã, a mensagem evangélica da verdade e do amor, através de uma presença de testemunho, de proclamação da boa nova, e de abertura ao diálogo ecumênico e inter-religioso” (Const. Art. 8 , 11).A graça da Vocação
Somos chamados por Deus para participar de sua vida e de seu Reino.
Cada um é chamado a ocupar no Reino um lugar especial. Encontrando esse lugar, encontramos a felicidade.
Na verdade para cada um de nós só há uma coisa necessária: cumprir o nosso destino pessoal, de acordo com a vontade de Deus, sendo o que Deus quer que sejamos.
Nosso destino é obra de duas vontades: não é um fado imutável, imposto sem nenhuma escolha de nossa parte por uma divindade sem coração, nem tampouco, é uma loteria sobrenatural, mas ação recíproca de duas liberdades e, portanto, obra de dois amores.
Cada pessoa tem a vocação de ser alguém. Mas, ele deve compreender claramente que, para corresponder à vocação, não pode ser outra pessoa senão ele mesmo.
Deus Pai colocou cada um de nós no lugar em que Ele pode satisfazer o seu infinito desejo de nos fazer o bem.
Amo a minha vocação, não porque a julgo melhor,
mas por ser aquela que Deus quis para mim.

Frades Menores Capuchinhos vamos conhecer-los.

Capuchinhos

Capuchinhos
 
A Ordem dos Frades Menores, em seu esforço por permanecer fiel às intenções do fundador, São Francisco de Assis, passou por muitas dificuldades ao longo de sua história, o que a levou a desacordos e divisões.
 
Os três ramos maiores da Primeira Ordem, os Frades Menores, os Frades Menores Conventuais e os Frades Menores Capuchinhos, tiveram cada um sua organização e estrutura legal, mas todos apelam para São Francisco como seu pai e fundador.
 
Os Capuchinhos são o ramo mais recente, de 1525, quando alguns Frades Menores das Marcas quiseram viver uma vida mais estrita de oração e de pobreza para estarem mais perto das intenções originais de São Francisco. Graças ao apôio da Corte Pontifícia, o novo ramo obteve bem depressa o reconhecimento e cresceu rapidamente, primeiro na Itália e depois, após 1574, em toda a Europa. O nome “capuchinhos” refere-se à forma especial do longo capuz; no começo foi como um apelido, depois passou o nome oficial da Ordem, que atualmente existe em 106 países em todo o mundo, com cerca de 10.500 frades que vivem em mais de 1.700 comunidades (fraternidades).
 
Simplicidade, proximidade do povo, espírito fraterno em nossas casas e no apostolado são os sinais visíveis que caracterizam nosso estilo de vida, ainda que tenha que ser incrementada a importância dada pelos primeiros capuchinhos à penitência e à vida de oração.
 
Além da Ordem capuchinha de homens, existem muitos mosteiros contemplativos de monjas capuchinhas e numerosas congregações religiosas de mulheres que se inspiram no carisma capuchinho, fundadas muitas vezes com a assistência de um frade capuchinho.
 
A Ordem Franciscana Secular, para os leigos, é uma organização independente que compreende toda a variedade franciscana. Menores, Conventuais, Capuchinhos e outros membros da Família Franciscana dão assistência espiritual à Ordem Franciscana Secular.
 
Todos esses grupos de religiosos e religiosas professos e os franciscanos seculares formam juntos a Família Franciscana.
Quem somos

    “E depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me mostrou o que eu devia fazer, mas o próprio Altíssimo me revelou que eu devia viver segundo a forma do santo Evangelho” (Testamento de São Francisco de Assis, 14).
Somos irmãos, vivemos em fraternidade, oramos individualmente e em comum, partilhamos juntos refeições e tempo, ajudando-nos mutuamente a crescer, como em uma família. Nossas comunidades, que se chamam fraternidades, são lugares de alegria e de hospitalidade.
Somos uma fraternidade evangélica, Jesus de Nazaré é nosso guia para levarmos uma vida simples e humilde no meio do povo. A vida de Cristo, a Sagrada Escritura, São Francisco e os seus escritos constituem a nossa inspiração.
Por Jesus fomos enviados a pregar, antes de tudo com o exemplo de vida, depois de muitas maneiras práticas: oração e contemplação, trabalho pastoral, serviços sociais, ministérios de assistência, atividades missionárias, publicações e informação, etc.

Vida em Fraternidade


Frades e Fraternidades Locais

Para os cerca de 10.500 frades presentes em 103 países diferentes (dezembro de 2009) a pertença à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos realiza-se antes de tudo na partilha de vida de todos os dias no interior de uma fraternidade local.
 
Nossa Ordem conta com mais de 1700 fraternidades locais, compostas pelo menos de três frades. Em geral, o número de membros das fraternidades locais situa-se entre 5 e 12. É uma rara exceção se passam de 30.
 
A fraternidade local vive a oração comum, come na mesma mesa e partilha as responsabilidades necessárias para a vida comum, como também os serviços que presta à população vizinha. A ajuda fraterna, a comunhão dos bens e a partilha com as pessoas próximas são aspectos essenciais da vida em fraternidade.

A coordenação da vida fraterna é confiada a um “guardião”, assistido por um vigário. Mas todos os frades tomam parte na organização e enriquecimento da vida comunitária por meio de reuniões regulares, chamadas de capítulos locais.

Fraternidades Regionais

As fraternidades locais formam juntas uma rede de comunhão em um território definido, que constitui uma circunscrição da Ordem. A circunscrição típica chama-se “província”. Entretantro, partindo de alguns critérios – que incluem o número de frades, o tempo de implantação, o nível de desenvolvimento e a capacidade de autonomia – as circunscrições também podem ser vice-províncias, custódias ou delegações.
 
As delegações representam o começo da presença organizada em determinado território. Conseqüentemente, as fraternidades que a compõem estão ainda sob o governo da província de origem dos frades.
 
Mas as redes de fraternidades locais que formam custódias ou vice-províncias têm sempre um governo próprio eleito pelo capítulo da circunscrição. Esses capítulos, celebrados a cada três anos, podem reunir todos os frades da circunscrição ou então os delegados das fraternidades locais: cabe à circunscrição escolher entre uma ou outra forma. O capítulo é mais alta autoridade da cricunscrição. Em conformidade com a Regra de São Francisco e as Constituições da Ordem cabe ao capítulo tratar todas as questões que dizem respeito à vida fraterna no respectivo território, e também eleger o governo, que será formado, quase sempre, por um “ministro” e quatro conselheiros. Esses conselheiros são tradicionalmente chamados de “definidores”. O ministro – ou servidor da fraternidade – e os seus conselheiros são eleitos por três anos. O mandato do ministro pode ser renovado por mais três anos. Mas a cada três anos devem ser trocados pelo menos dois dos quatro conselheiros desse governo da fraternidade.
 
Toda província tem uma grande autonomia na organização de sua vida e dos serviços que desempenha. É a província que é responsável pela admissão dos candidatos à nossa forma de vida como também pela sua formação religiosa e profissional.
 
Em nossa Ordem alguns frades tornam-se sacerdotes depois de terem feito o caminho de formação querido pela Igreja para se preparem para esse mister. Os outros assumem integralmente a sua vocação de frades menores, mesmo permanecendo leigos. É a profissão da Regra de São Francisco e dos votos de pobreza, castidade e obediência que nos reunem em fraternidade. O sacerdócio não cria diferenças entre nós. Segundo os termos de nossa legislação, todos os frades que emitiram a profissão perpétua têm portanto iguais direitos na Ordem e podem ser eleitos para todos os cargos necessários para o bem comum da fraternidade.
 
As dimensões das províncias podem variar, indo atualmente de menos de 30 a mais de 300. Para preservar o clima fraterno e evitar o anonimato burocrático, uma província muito grande pode decidir articular-se em regiões menores e, portanto, mais aptas para uma partilha familiar. Paralelamente, quando uma província fica muito pequena para poder governar-se e se desenvolver, pode unir-se a uma outra província para formar com ela uma cricunscrição mais vigorosa.
 
Em cada uma das grandes regiões do mundo, as províncias estão agrupadas em “conferências”. Essa estrutura regional, em força da língua, da cultura e de outros fatores sociais, torna mais fácil a colaboração nos setores de interesse comum.

A Fraternidade Mundial

Como as províncias e as outras circunscrições são redes de fraternidades locais, assim a Ordem, em nível mundial, pode ser descrita como uma rede de províncias, vice-províncias, custódias e delegações, cuja animação é tarefa do Ministro Geral ajudado por oito conselheiros (definidores gerais).
 
O Ministro Geral e os seus conselheiros são eleitos durante o Capítulo Geral da Ordem, que é celebrado a cada seis anos. O capítulo eral reune os ministros de todas as províncias e vice-províncias, como também um certo número de delegados das províncias mais numerosas e das custódias.
 
Além de eleger o Ministro Geral e os seus conselheiros, que devem ser escolhidos de cada uma das grandes regiões da Ordem, o capítulo geral tem a atribuição de tratar de todos os problemas da Ordem e de atualizar a nossa legislação para que ela corresponda adequadamente às necessidades da Igreja e ao desenvolvimento da sociedade.
 
Durante os seis anos de seu mandato, o Ministro Geral empenha-se em visitar todas as circunscrições da Ordem e, quanto possível, todos os frades. Seus conselheiros mais freqüentemente visitarão a região que os apresentou e pela qual receberam uma responsabilidade especial. Seu cuidado constante será o de encorajar o desenvolvimento local e a diversidade, preservando porém a coesão e a unidade. Também deverão ter uma atenção particular por todas as necessidades, seja em pessoal como em recursos materiais, que poderiam ter um auxílio apelando-se à solidariedade da Ordem.
 
Para chamar a atenção para algumas questões centrais na vida da Ordem, o Ministro Geral convoca às vezes um conselho temporário mais numeroso, chamado Conselho Plenário da Ordem. Os CPOs celebrados até agora trataram temas como a oração, as missões, a formação, nossa presença profética no mundo e a pobreza evangélica vivida em fraternidade. Em 2004, o sétimo CPO vai tratar da “nossa vida fraterna em minoridade”.
 
Ser irmãos é a expressão fundamental da pertença à Ordem. Entretanto, somos uma família extremamente diversificada, ao mesmo tempo unida e separada por tantas culturas, por situações políticas, econômicas e sociais que refletem uma parte muito grande da riqueza da humanidade, à qual nós, presentes em tantos lugares, pertencemos. Mas nós todos partilhamos a tradição franciscana como história comum e íntima; estamos unidos a instituições antigas que adaptamos conforme as necessidades de nosso desenvolvimento. Além disso, todos decidimos viver “segundo a forma do santo Evangelho”, servir ao Senhor e a nossos irmãos na solidariedade e na paz. Na oração e na partilha quotidiana de nossas fraternidades locais, existe sempre um espaço aberto para os nossos frades provenientes de outras partes, de modo que se vierem a nós encontram-se com facilidade no meio de seus verdadeiros e próprios irmãos.
Detalhes
Toda vocação é um chamado especial e único para cada um de nós. Deus nos chama por primeiro à vida, em seguida nos chama a sermos cristãos autênticos (a sermos santos) e em seguida nos chama para uma vocação específica. Qualquer que seja a nossa vocação, Religiosa, Leiga ou Sacerdotal, devemos nos sentir amados por Deus e motivados a ir ao encontro do outro, independente de quem quer que seja.


A mensagem do Evangelho é um convite contínuo e urgente a seguir Jesus Cristo. Vem e segue-me. (Mt 9,9 ; Mc 8,34; Le 18,22; Jo 8,12). Chamado é um convite pessoal dirigido por Deus a uma pessoa e uma resposta, missão que é o seguimento da prática de Jesus feito por aqueles e aquelas que respondem positivamente.

É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus e um impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus.

Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa humana. É um gesto gracioso de Deus que visa a plena humanização do Homem. É dom, é graça, é eleição cuidadosa, visando a construção do Reino de Deus. É um chamado para fazer algo, para cumprir uma missão.
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos Província do Brasil Central

VOCAÇÃO
Freis Franciscanos Capuchinhos

A vocação é o chamado que Deus faz ouvir ao homem que Ele escolhe e destina para uma obra particular no seu plano de salvação. A Igreja lembra continuamente que as comunidades cristãs têm o dever de ajudar cada pessoa, cada cristão a descobrir e a seguir sua vocação. Com efeito, todos os cristãos são chamados a realizarem-se como homens e mulheres, como autênticos cristãos, vivendo sua vocação específica que lhes permita colaborar concretamente na edificação do Reino de Deus.



A origem da palavra “vocação” vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer “chamar”. A vocação é, portanto, um chamado. No âmbito religioso, a vocação é sempre um chamado de Deus para alguma coisa.
A pessoa do vocacionado se sente atraída para aquilo que considera belo, grandioso, importante e necessário que se faça. A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de útil para os outros, e que é, portanto, um serviço que se pode prestar aos outros.
É importante dizer que a vocação tem sempre essa dimensão da “alteridade”, é sempre “alter”, isto é, é sempre voltada para o outro. É um serviço, uma doação. E para nós, cristãos, a vocação é enriquecida de um sentido profundo, que nos é dado pelo próprio Cristo.
Todo batizado é chamado a ser, sempre e em todo lugar, “sal da terra e luz do mundo”.
O cristão é sempre chamado a praticar o bem e a promover a justiça, afastando-se do mal. E tudo isso é uma vocação, é um chamado, é um imperativo ditado pela nossa adesão a Cristo.

Nós Capuchinhos, nos propomos a acompanhar a caminhada da Igreja comunicando a todos os jovens de boa vontade a grandeza de nosso carisma franciscano.

COMO SER ACOMPANHADO POR NÓS?
Você pode entrar em conato com o SAV Provincial pelo fone: 62 3241-0127, ou pelo nosso e-mail: sav@capuchinhosbc.org
Nossa Equipe Provincial e composta por:
Frei Sebastião José (Animador Provincial)
Frei Oclair - Animador do Regional de Goiás
Frei Daniel – Animador do Regional do Distrito Federal
Frei Jussié – Animador do Regional do Mato Grosso do Sul


A vocação para a nossa vida (capítulo II de nossas constituições)
1. Deus, na sua bondade, chama todos os fiéis leigos da Igreja à perfeição da caridade, nos diversos estados de vida, para promover a santidade de cada um e a salvação do mundo.

2. Cada um deve dar uma resposta de amor a esta vocação, com a máxima liberdade, de modo que assim, a dignidade da pessoa humana se concilie com a vontade de Deus.

3. Alegremo-nos todos de coração agradecido, pela graça especial da vocação religiosa que o Senhor nos concedeu.

4. Correspondendo à nossa vocação de franciscanos, damos um testemunho público e social da vida de Cristo, já presente entre nós e da sua vida eterna; seguimos a Cristo pobre e humilde e difundimos a sua mensagem em toda a parte a todos os homens, sobretudo aos mais pobres.

5. Assim, em fraternidade de peregrinos, praticando a penitência do coração e da vida, servindo a todos os homens em espírito de minoridade e de alegria, entregamo-nos à missão salvífica da Igreja.

A vocação para a vida franciscana capuchinha

Nosso trabalho de animação vocacional com os Jovens se fundamenta na idéia de que Deus, na sua bondade, chama todos os fiéis leigos da Igreja à perfeição da caridade, nos diversos estados de vida, para promover a santidade de cada um e a salvação do mundo. Pois cada um deve dar uma resposta de amor a esta vocação, com a máxima liberdade, de modo que assim, a dignidade da pessoa humana se concilie com a vontade de Deus.
Desta forma, Alegremo-nos todos de coração agradecido, pela graça especial da vocação religiosa que o Senhor nos concedeu. E Correspondendo à nossa vocação de franciscanos, damos um testemunho público e social da vida de Cristo, já presente entre nós e da sua vida eterna; seguimos a Cristo pobre e humilde e difundimos a sua mensagem em toda a parte a todos os homens, sobretudo aos mais pobres. Assim, em fraternidade de peregrinos, praticando a penitência do coração e da vida, servindo a todos os homens em espírito de minoridade e de alegria, entregamo-nos à missão salvífica da Igreja


Paz e bem
Frei Seba

SAV@CAPUCHINHOSBC.ORG