sábado, 7 de maio de 2011

Vocaçao???

Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A palavra vocação vem do verbo no latim "vocare" (chama?). Assim vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve haver outro que escuta q responde.
A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10). Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.
Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus.
Não existe homem que não seja convidado ou chamado por Deus a viver na liberdade, que possa conviver, servir a Deus através do relacionamento fraternal com os outros.
Você é uma vocação. Você é um chamadoEncontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as escolhas, encontramos:


Deus chama dlretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.
Deus toma a Iniciativa de chamar.
Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.
Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.
Vocação é o encontro de duas liberdades:

a de Deus que chama
a do Homem que responde
Podemos fazer uma distinção entre os chamados: vocação à existência, vocação humana, vocação cristã e vocação específica, uma sobrepondo-se à outra.
Vocação à existência -À vidaFoi o primeiro momento forte em que Deus manifestou todo o seu amor a cada um de nós. Deus nos amou e nos quis participantes de seu projeto de criação como coordenadores responsáveis por tudo o que existe. Fomos criados à imagem e semelhança de Deus. A vida é a grande vocação. Deus chama para a vida, e Jesus afirma que veio para que todos a tenham em abundância. (Jo 10,10)
Vocação humana - Ser gente, ser pessoaFoi nos dada a condição da "liberdade dos filhos de Deus", inteligência e vontade. Estabelecemos uma comunhão com o Criador e, nessa atitude dialogai, somos pessoas. A pessoa aprende a conviver, a dialogar, enfim, a se relacionar. Todos têm direitos e deveres recíprocos.
Infelizmente, a obra-prima do Criador anda muito desprezada: enquanto uns têm condições e oportunidades, outros vivem na miséria, sem condições básicas para ressaltar a dignidade com que foram constituídos. No mundo da exclusão acontece a "desumanização"'e pode-se perder a condição de pessoa humana.
Vocação cristã - Vocação de filho, de batizadoTodo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus. Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e seguidores do Mestre Jesus. Chamados â fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9)
Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes:
Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo)Assim todo cristão solteiro ou casado, batizado em Cristo, tornando-' se membro da sua Igreja, é convocado a ser apóstolo, anunciador do Reino de Deus, exercendo funções temporais. O leigo vive na secularidade e exerce sua missão insubstituível nos ofícios e trabalhos deste mundo.
Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja. Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. "Isto exige humanidade, caráter íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura".
Vocação à vida consagrada (ser irmão religioso ou irmã religiosa / vida ativa ou contemplativa)O religioso é chamado a testemunhar Cristo de uma maneira radical, vivendo uma consagração total nos votos de pobreza, castidade e obediência. Com a pobreza, vivem mais livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a Igreja e para os irmãos. Com a castidade, vivem o amor sem exclusividade, sendo sinal do mundo l futuro que há de vir. Com a obediência, imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.
Textos bíblicosMateus 25,14-30; João 14, 5 – 7.Leia estes textos com calma, um de cada vez, procurando trazê-los para a sua vida.
Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja o quadro abaixo e observe a distinção entre uma e outra:



Profissão

Vocação
1. aptidão ou escolha pessoal para exercer um trabalho1. chamado de Deus para uma missão, que se origina na pessoa como reação-aspiração do ser
2. preocupação principal: o "ter", o sustento da vida2. preocupação exclusiva: "o ser" , o amor e o serviço
3. pode ser trocada3. é para sempre
4. é exercida em determinadas horas4. é vivida 24 horas por dia
5. tem remuneração5. não tem remuneração ou salário
6. tem aposentadoria6. não tem aposentadoria
7. quando não é exercida, falta o necessário para viver7. vive da providência divina
8. na profissão eu faço8. ha vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o caminho de santidade.
Vocação: Chave existencial para a vida felizVocação é um tema que polariza a reflexão e a prática pastoral da Igreja Católica. Ilumina-se ainda mais o sentido humanitário das profissões exercidas pêlos cristãos na sociedade. Isso já é uma inestimável contribuição à consciência social sobre o valor da vida como serviço aos irmãos.
Acredito que Vocação é outra palavra para se dizer: felicidade. Toda pessoa é vocacionada a ver assim a sua vida: descobrir como ser feliz nela. Na Bíblia vocacionar é chamar. Uma chamada à espera de resposta. Uma chamada nominal. O nome individualiza e distingue.
O nome torna alguém insubstituível como tal perante os outros. Fomos chamados e temos um nome. A primeira vocação é a existencial ou o chamado a viver. É pessoal e é comum. Eis aí o primeiro direito inalienável e irrevogável, a começar da concepção do feto no seio da mãe. Implica os demais direitos inerentes ao pleno desenvolvimento e à plena dignidade humana de qualquer pessoa: saúde, educação, comunhão em todos os bens da cultura.
Toda pessoa é propensa a estar ciente do dom que é a sua vida. Percebe que precisa dar a ela um sentido único e pessoal. Descortina inúmeras possibilidades. Torna-se infinito o horizonte da existência terrena. A vida não é só a realidade física, biológica e orgânica. Ë vida acolhida, pensada e. produzida numa experiência pessoal irrenunciável e irrepetível. É a descoberta de si no crescimento, nas tendências e habilidades em servir. Ser útil. Por isso é triste ver alguém alienado, alheio, fechado em si e omisso quanto à responsabilidade em viver.
E em construir de modo racional o seu "ser vivente com os outros". Alienar-se é cair num estado vegetativo ou ilusório. Tantas serão as frustrações e ilusões quantas as fugas e omissões! Um poeta brasileiro definiu num só versinho o que é viver em ilusões:
"Quem passou pela vida em branca nuvem/ E em plácido repouso adormeceu/ Quem não sentiu o frio da desgraça/ Quem passou pela vida e não sofreu/ Foi espectro de homem não foi homem/ Só passou pela vida, não viveu".Outra fuga absurda é a revolta de quem diz "eu não pedi para nascer". A afirmação não é só ignorância. Revela uma personalidade alienada, inconsciente do seu valor maior: a vida!
No íntimo do ser humano a vocação é resposta ao impulso interior, que faz alguém sair de si para se encontrar nos outros. Aí está, digamos assim, o DNA da sua felicidade. Este é o caminho e é a aventura que nos realizam como pessoas. Não é coisa fácil nem "branca nuvem" nem a ilusão de: "a gente vai levando essa vida". Curtir pode ser moda. Mas é o gatilho que dispara o consumismo inconseqüente, além da preguiça institucionalizada.
A despreocupação com o amanhã ou com as dificuldades, apenas mascara a incompetência de lutar, de ser bom, de ser responsável. Enfim, de querer vencer! A propaganda seduz, mas não cria o sucesso. Ela tem um vício insanável: o dinheiro antes de tudo! Este jamais será garantia de felicidade vocacional.
Em si mesma a vida é uma questão da fé!



                                                                        Paz e Bem
                                                            Dimas Pires

Irmas franciscanas missionarias do coraçao imaculado de maria

Carisma-espiritualidade   
“A nossa forma de vida, segundo o carisma-espiritualidade da Fundadora, é viver em fraternidade o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, “Esposo crucificado nu, e abandonado”, e nele ser enviadas para “fatigar-se pela conversão de povos de além-mar”, na fidelidade à Mãe Igreja, nas pegadas de São Francisco, verdadeiro amigo e imitador de Cristo” (Const. Art. 2).
Como está descrito acima, a nossa forma de vida é o Evangelho, o qual vivemos em fraternidade, a exemplo de São Francisco de Assis.
O estilo de vida a que fomos chamadas, nos leva a vivermos numa doação total a Deus, amando-O com o coração indiviso, abertas ao acolhimento da sua palavra e deixando que ela nos transforme para que, assim como em Maria, Cristo seja gerado em nós.
Em decorrência da experiência amorosa, pela qual somos envolvidas pelo Pai, através de seu Filho Jesus, somos chamadas e impulsionadas a levar esse mesmo amor a todas as pessoas, para que possam conhecer e amar o “grande Amor”.
A exemplo da bem Aventurada Catarina Troiani, nossa Fundadora, que viveu imersa na espiritualidade franciscana, nutrimos o nosso “ardor missionário e o zelo apostólico com a contemplação cotidiana:
  • da Encarnação de Jesus glorificador e missionário do Pai, vivendo em humildade e pobreza o aniquilamento do Verbo encarnado;
  • da sua Paixão, da qual desejava ser a perpétua adoradora e da qual hauria a sua ardente sede de dar gosto a Deus e de salvas almas;
  • da Eucaristia que dava força e autenticidade à sua resposta de amor e ao seu testemunho do Cristo ressuscitado e glorioso.
Fiéis ao nosso carisma e ao apelo da Igreja, anunciamos ad gentes e também nos países de tradição cristã, a mensagem evangélica da verdade e do amor, através de uma presença de testemunho, de proclamação da boa nova, e de abertura ao diálogo ecumênico e inter-religioso” (Const. Art. 8 , 11).A graça da Vocação
Somos chamados por Deus para participar de sua vida e de seu Reino.
Cada um é chamado a ocupar no Reino um lugar especial. Encontrando esse lugar, encontramos a felicidade.
Na verdade para cada um de nós só há uma coisa necessária: cumprir o nosso destino pessoal, de acordo com a vontade de Deus, sendo o que Deus quer que sejamos.
Nosso destino é obra de duas vontades: não é um fado imutável, imposto sem nenhuma escolha de nossa parte por uma divindade sem coração, nem tampouco, é uma loteria sobrenatural, mas ação recíproca de duas liberdades e, portanto, obra de dois amores.
Cada pessoa tem a vocação de ser alguém. Mas, ele deve compreender claramente que, para corresponder à vocação, não pode ser outra pessoa senão ele mesmo.
Deus Pai colocou cada um de nós no lugar em que Ele pode satisfazer o seu infinito desejo de nos fazer o bem.
Amo a minha vocação, não porque a julgo melhor,
mas por ser aquela que Deus quis para mim.

Frades Menores Capuchinhos vamos conhecer-los.

Capuchinhos

Capuchinhos
 
A Ordem dos Frades Menores, em seu esforço por permanecer fiel às intenções do fundador, São Francisco de Assis, passou por muitas dificuldades ao longo de sua história, o que a levou a desacordos e divisões.
 
Os três ramos maiores da Primeira Ordem, os Frades Menores, os Frades Menores Conventuais e os Frades Menores Capuchinhos, tiveram cada um sua organização e estrutura legal, mas todos apelam para São Francisco como seu pai e fundador.
 
Os Capuchinhos são o ramo mais recente, de 1525, quando alguns Frades Menores das Marcas quiseram viver uma vida mais estrita de oração e de pobreza para estarem mais perto das intenções originais de São Francisco. Graças ao apôio da Corte Pontifícia, o novo ramo obteve bem depressa o reconhecimento e cresceu rapidamente, primeiro na Itália e depois, após 1574, em toda a Europa. O nome “capuchinhos” refere-se à forma especial do longo capuz; no começo foi como um apelido, depois passou o nome oficial da Ordem, que atualmente existe em 106 países em todo o mundo, com cerca de 10.500 frades que vivem em mais de 1.700 comunidades (fraternidades).
 
Simplicidade, proximidade do povo, espírito fraterno em nossas casas e no apostolado são os sinais visíveis que caracterizam nosso estilo de vida, ainda que tenha que ser incrementada a importância dada pelos primeiros capuchinhos à penitência e à vida de oração.
 
Além da Ordem capuchinha de homens, existem muitos mosteiros contemplativos de monjas capuchinhas e numerosas congregações religiosas de mulheres que se inspiram no carisma capuchinho, fundadas muitas vezes com a assistência de um frade capuchinho.
 
A Ordem Franciscana Secular, para os leigos, é uma organização independente que compreende toda a variedade franciscana. Menores, Conventuais, Capuchinhos e outros membros da Família Franciscana dão assistência espiritual à Ordem Franciscana Secular.
 
Todos esses grupos de religiosos e religiosas professos e os franciscanos seculares formam juntos a Família Franciscana.
Quem somos

    “E depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me mostrou o que eu devia fazer, mas o próprio Altíssimo me revelou que eu devia viver segundo a forma do santo Evangelho” (Testamento de São Francisco de Assis, 14).
Somos irmãos, vivemos em fraternidade, oramos individualmente e em comum, partilhamos juntos refeições e tempo, ajudando-nos mutuamente a crescer, como em uma família. Nossas comunidades, que se chamam fraternidades, são lugares de alegria e de hospitalidade.
Somos uma fraternidade evangélica, Jesus de Nazaré é nosso guia para levarmos uma vida simples e humilde no meio do povo. A vida de Cristo, a Sagrada Escritura, São Francisco e os seus escritos constituem a nossa inspiração.
Por Jesus fomos enviados a pregar, antes de tudo com o exemplo de vida, depois de muitas maneiras práticas: oração e contemplação, trabalho pastoral, serviços sociais, ministérios de assistência, atividades missionárias, publicações e informação, etc.

Vida em Fraternidade


Frades e Fraternidades Locais

Para os cerca de 10.500 frades presentes em 103 países diferentes (dezembro de 2009) a pertença à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos realiza-se antes de tudo na partilha de vida de todos os dias no interior de uma fraternidade local.
 
Nossa Ordem conta com mais de 1700 fraternidades locais, compostas pelo menos de três frades. Em geral, o número de membros das fraternidades locais situa-se entre 5 e 12. É uma rara exceção se passam de 30.
 
A fraternidade local vive a oração comum, come na mesma mesa e partilha as responsabilidades necessárias para a vida comum, como também os serviços que presta à população vizinha. A ajuda fraterna, a comunhão dos bens e a partilha com as pessoas próximas são aspectos essenciais da vida em fraternidade.

A coordenação da vida fraterna é confiada a um “guardião”, assistido por um vigário. Mas todos os frades tomam parte na organização e enriquecimento da vida comunitária por meio de reuniões regulares, chamadas de capítulos locais.

Fraternidades Regionais

As fraternidades locais formam juntas uma rede de comunhão em um território definido, que constitui uma circunscrição da Ordem. A circunscrição típica chama-se “província”. Entretantro, partindo de alguns critérios – que incluem o número de frades, o tempo de implantação, o nível de desenvolvimento e a capacidade de autonomia – as circunscrições também podem ser vice-províncias, custódias ou delegações.
 
As delegações representam o começo da presença organizada em determinado território. Conseqüentemente, as fraternidades que a compõem estão ainda sob o governo da província de origem dos frades.
 
Mas as redes de fraternidades locais que formam custódias ou vice-províncias têm sempre um governo próprio eleito pelo capítulo da circunscrição. Esses capítulos, celebrados a cada três anos, podem reunir todos os frades da circunscrição ou então os delegados das fraternidades locais: cabe à circunscrição escolher entre uma ou outra forma. O capítulo é mais alta autoridade da cricunscrição. Em conformidade com a Regra de São Francisco e as Constituições da Ordem cabe ao capítulo tratar todas as questões que dizem respeito à vida fraterna no respectivo território, e também eleger o governo, que será formado, quase sempre, por um “ministro” e quatro conselheiros. Esses conselheiros são tradicionalmente chamados de “definidores”. O ministro – ou servidor da fraternidade – e os seus conselheiros são eleitos por três anos. O mandato do ministro pode ser renovado por mais três anos. Mas a cada três anos devem ser trocados pelo menos dois dos quatro conselheiros desse governo da fraternidade.
 
Toda província tem uma grande autonomia na organização de sua vida e dos serviços que desempenha. É a província que é responsável pela admissão dos candidatos à nossa forma de vida como também pela sua formação religiosa e profissional.
 
Em nossa Ordem alguns frades tornam-se sacerdotes depois de terem feito o caminho de formação querido pela Igreja para se preparem para esse mister. Os outros assumem integralmente a sua vocação de frades menores, mesmo permanecendo leigos. É a profissão da Regra de São Francisco e dos votos de pobreza, castidade e obediência que nos reunem em fraternidade. O sacerdócio não cria diferenças entre nós. Segundo os termos de nossa legislação, todos os frades que emitiram a profissão perpétua têm portanto iguais direitos na Ordem e podem ser eleitos para todos os cargos necessários para o bem comum da fraternidade.
 
As dimensões das províncias podem variar, indo atualmente de menos de 30 a mais de 300. Para preservar o clima fraterno e evitar o anonimato burocrático, uma província muito grande pode decidir articular-se em regiões menores e, portanto, mais aptas para uma partilha familiar. Paralelamente, quando uma província fica muito pequena para poder governar-se e se desenvolver, pode unir-se a uma outra província para formar com ela uma cricunscrição mais vigorosa.
 
Em cada uma das grandes regiões do mundo, as províncias estão agrupadas em “conferências”. Essa estrutura regional, em força da língua, da cultura e de outros fatores sociais, torna mais fácil a colaboração nos setores de interesse comum.

A Fraternidade Mundial

Como as províncias e as outras circunscrições são redes de fraternidades locais, assim a Ordem, em nível mundial, pode ser descrita como uma rede de províncias, vice-províncias, custódias e delegações, cuja animação é tarefa do Ministro Geral ajudado por oito conselheiros (definidores gerais).
 
O Ministro Geral e os seus conselheiros são eleitos durante o Capítulo Geral da Ordem, que é celebrado a cada seis anos. O capítulo eral reune os ministros de todas as províncias e vice-províncias, como também um certo número de delegados das províncias mais numerosas e das custódias.
 
Além de eleger o Ministro Geral e os seus conselheiros, que devem ser escolhidos de cada uma das grandes regiões da Ordem, o capítulo geral tem a atribuição de tratar de todos os problemas da Ordem e de atualizar a nossa legislação para que ela corresponda adequadamente às necessidades da Igreja e ao desenvolvimento da sociedade.
 
Durante os seis anos de seu mandato, o Ministro Geral empenha-se em visitar todas as circunscrições da Ordem e, quanto possível, todos os frades. Seus conselheiros mais freqüentemente visitarão a região que os apresentou e pela qual receberam uma responsabilidade especial. Seu cuidado constante será o de encorajar o desenvolvimento local e a diversidade, preservando porém a coesão e a unidade. Também deverão ter uma atenção particular por todas as necessidades, seja em pessoal como em recursos materiais, que poderiam ter um auxílio apelando-se à solidariedade da Ordem.
 
Para chamar a atenção para algumas questões centrais na vida da Ordem, o Ministro Geral convoca às vezes um conselho temporário mais numeroso, chamado Conselho Plenário da Ordem. Os CPOs celebrados até agora trataram temas como a oração, as missões, a formação, nossa presença profética no mundo e a pobreza evangélica vivida em fraternidade. Em 2004, o sétimo CPO vai tratar da “nossa vida fraterna em minoridade”.
 
Ser irmãos é a expressão fundamental da pertença à Ordem. Entretanto, somos uma família extremamente diversificada, ao mesmo tempo unida e separada por tantas culturas, por situações políticas, econômicas e sociais que refletem uma parte muito grande da riqueza da humanidade, à qual nós, presentes em tantos lugares, pertencemos. Mas nós todos partilhamos a tradição franciscana como história comum e íntima; estamos unidos a instituições antigas que adaptamos conforme as necessidades de nosso desenvolvimento. Além disso, todos decidimos viver “segundo a forma do santo Evangelho”, servir ao Senhor e a nossos irmãos na solidariedade e na paz. Na oração e na partilha quotidiana de nossas fraternidades locais, existe sempre um espaço aberto para os nossos frades provenientes de outras partes, de modo que se vierem a nós encontram-se com facilidade no meio de seus verdadeiros e próprios irmãos.
Detalhes
Toda vocação é um chamado especial e único para cada um de nós. Deus nos chama por primeiro à vida, em seguida nos chama a sermos cristãos autênticos (a sermos santos) e em seguida nos chama para uma vocação específica. Qualquer que seja a nossa vocação, Religiosa, Leiga ou Sacerdotal, devemos nos sentir amados por Deus e motivados a ir ao encontro do outro, independente de quem quer que seja.


A mensagem do Evangelho é um convite contínuo e urgente a seguir Jesus Cristo. Vem e segue-me. (Mt 9,9 ; Mc 8,34; Le 18,22; Jo 8,12). Chamado é um convite pessoal dirigido por Deus a uma pessoa e uma resposta, missão que é o seguimento da prática de Jesus feito por aqueles e aquelas que respondem positivamente.

É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus e um impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus.

Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa humana. É um gesto gracioso de Deus que visa a plena humanização do Homem. É dom, é graça, é eleição cuidadosa, visando a construção do Reino de Deus. É um chamado para fazer algo, para cumprir uma missão.
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos Província do Brasil Central

VOCAÇÃO
Freis Franciscanos Capuchinhos

A vocação é o chamado que Deus faz ouvir ao homem que Ele escolhe e destina para uma obra particular no seu plano de salvação. A Igreja lembra continuamente que as comunidades cristãs têm o dever de ajudar cada pessoa, cada cristão a descobrir e a seguir sua vocação. Com efeito, todos os cristãos são chamados a realizarem-se como homens e mulheres, como autênticos cristãos, vivendo sua vocação específica que lhes permita colaborar concretamente na edificação do Reino de Deus.



A origem da palavra “vocação” vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer “chamar”. A vocação é, portanto, um chamado. No âmbito religioso, a vocação é sempre um chamado de Deus para alguma coisa.
A pessoa do vocacionado se sente atraída para aquilo que considera belo, grandioso, importante e necessário que se faça. A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de útil para os outros, e que é, portanto, um serviço que se pode prestar aos outros.
É importante dizer que a vocação tem sempre essa dimensão da “alteridade”, é sempre “alter”, isto é, é sempre voltada para o outro. É um serviço, uma doação. E para nós, cristãos, a vocação é enriquecida de um sentido profundo, que nos é dado pelo próprio Cristo.
Todo batizado é chamado a ser, sempre e em todo lugar, “sal da terra e luz do mundo”.
O cristão é sempre chamado a praticar o bem e a promover a justiça, afastando-se do mal. E tudo isso é uma vocação, é um chamado, é um imperativo ditado pela nossa adesão a Cristo.

Nós Capuchinhos, nos propomos a acompanhar a caminhada da Igreja comunicando a todos os jovens de boa vontade a grandeza de nosso carisma franciscano.

COMO SER ACOMPANHADO POR NÓS?
Você pode entrar em conato com o SAV Provincial pelo fone: 62 3241-0127, ou pelo nosso e-mail: sav@capuchinhosbc.org
Nossa Equipe Provincial e composta por:
Frei Sebastião José (Animador Provincial)
Frei Oclair - Animador do Regional de Goiás
Frei Daniel – Animador do Regional do Distrito Federal
Frei Jussié – Animador do Regional do Mato Grosso do Sul


A vocação para a nossa vida (capítulo II de nossas constituições)
1. Deus, na sua bondade, chama todos os fiéis leigos da Igreja à perfeição da caridade, nos diversos estados de vida, para promover a santidade de cada um e a salvação do mundo.

2. Cada um deve dar uma resposta de amor a esta vocação, com a máxima liberdade, de modo que assim, a dignidade da pessoa humana se concilie com a vontade de Deus.

3. Alegremo-nos todos de coração agradecido, pela graça especial da vocação religiosa que o Senhor nos concedeu.

4. Correspondendo à nossa vocação de franciscanos, damos um testemunho público e social da vida de Cristo, já presente entre nós e da sua vida eterna; seguimos a Cristo pobre e humilde e difundimos a sua mensagem em toda a parte a todos os homens, sobretudo aos mais pobres.

5. Assim, em fraternidade de peregrinos, praticando a penitência do coração e da vida, servindo a todos os homens em espírito de minoridade e de alegria, entregamo-nos à missão salvífica da Igreja.

A vocação para a vida franciscana capuchinha

Nosso trabalho de animação vocacional com os Jovens se fundamenta na idéia de que Deus, na sua bondade, chama todos os fiéis leigos da Igreja à perfeição da caridade, nos diversos estados de vida, para promover a santidade de cada um e a salvação do mundo. Pois cada um deve dar uma resposta de amor a esta vocação, com a máxima liberdade, de modo que assim, a dignidade da pessoa humana se concilie com a vontade de Deus.
Desta forma, Alegremo-nos todos de coração agradecido, pela graça especial da vocação religiosa que o Senhor nos concedeu. E Correspondendo à nossa vocação de franciscanos, damos um testemunho público e social da vida de Cristo, já presente entre nós e da sua vida eterna; seguimos a Cristo pobre e humilde e difundimos a sua mensagem em toda a parte a todos os homens, sobretudo aos mais pobres. Assim, em fraternidade de peregrinos, praticando a penitência do coração e da vida, servindo a todos os homens em espírito de minoridade e de alegria, entregamo-nos à missão salvífica da Igreja


Paz e bem
Frei Seba

SAV@CAPUCHINHOSBC.ORG

ola queridos irmaos e irmasHoje vamos conhece osFrades de Emaús.

Há uma profunda identificação do carisma do Instituto dos Frades de Emaús com a passagem bíblica da aparição de Cristo Ressuscitado aos discípulos de Emaús (cf. Lc 24,13-35), identificação que inspirou o próprio nome do Instituto.
De acordo com o texto bíblico, dois discípulos de Jesus, saindo de Jerusalém, se dirigem ao povoado de Emaús desesperançados com a sua morte. O Senhor aparece a eles, acompanha-os no caminho não sendo por eles reconhecido, e diante de sua desolação explica a eles tudo o que nas Escrituras, a partir de Moisés e os Profetas, se refere à necessidade de seu sofrimento para que Ele entrasse em sua glória (cf. Lc 24,26s). Convidado a ficar com eles na aldeia, o Senhor acompanha-os, põe-se à mesa com eles, toma o pão, pronuncia a bênção, parte-o e lhes dá. Nesse instante, seus olhos se abrem, eles O reconhecem e Ele se torna invisível. Lembram-se então que seus corações ardiam enquanto o Senhor estava com eles pelo caminho e lhes explicava as Escrituras. Nesse momento, eles partem de volta a Jerusalém para anunciar aos irmãos o acontecido, ouvindo destes que Cristo ressuscitou e apareceu a Simão; e contam também a eles sua experiência com o Senhor no caminho.
Do mesmo modo como os dois discípulos contemplaram a face do Senhor no partir do pão e foram anunciá-Lo aos irmãos, os Frades de Emaús têm o carisma de contemplá-Lo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia, que os leva a anunciá-Lo aos homens sedentos de Deus, levando deste modo Sua presença neste anúncio, para que, diante Dele os corações também possam arder como uma chama que neles é acesa, a chama da esperança, do sentido da vida, levando-os, por sua vez, a reconhecer todo o seu Senhorio, sua Sublime Divindade na Mesa Eucarística.
O Frei Anchieta e o Frei Luiz, conheceram-se na cidade de São Paulo no inicio de seus estudos de filosofia. A amizade que nasceu entre os dois já era o desejo de Deus de torná-los juntos como amigos e irmãos os fundadores do nosso Instituto. Eles, desde o inicio viram suas vidas orientadas nessa direção e apesar dos temores aceitaram estarem a frente e serem os indicadores desta obra. ‘Nunca pensamos ou desejamos fundar um instituto, mas quando ouvimos da boca de um Bispo que Deus tinha um chamado especial para nós, uma vocação específica , assumimos como palavra de Deus” (Os fundadores).
Como Frades, queremos levar vida comunitária, conventual e nunca solitária; juntos, numa vida de oração, contemplação e trabalho, nos enriquecer da experiência do Senhor Ressuscitado, para depois e, somente a partir daí, sair para a missão. Para nós, a missão será aquilo que o Senhor, através da Igreja local, nos confiar, seja no serviço pastoral, nas comunidades paroquiais, na animação missionária, na formação dos agentes leigos, catequistas, na direção de cursos, retiros espirituais e obras sociais, inclusive usando os meios de comunicação social. Isso desde que tenhamos recebido tal encargo do bispo diocesano. Portanto, missão é o que pudermos realizar na Igreja, para a maior glória de Deus e bem do seu povo. Não temos um apostolado específico na Igreja, mas o encargo de viver o Santo Evangelho de Nosso Senhor que diz: "cada vez que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim que o fizeste" (cf. Mt 25, 39b). Que os Frades de Emaús sejam disponíveis para o serviço missionário, tanto na Igreja particular onde estiverem estabelecidos, como para ir aonde forem enviados, sempre em comunhão com os Pastores da Igreja.


“Senhor, vós me perscrutais e me conheceis, Sabeis tudo de mim, quando me sento ou me levanto. De longe penetrais meus pensamentos.Quando ando e quando repouso, vós me vedes, observais todos os meus passos. A palavra ainda me não chegou à língua, e já, Senhor, a conheceis toda.Vós me cercais por trás e pela frente, e estendeis sobre mim a vossa mão.Conhecimento assim maravilhoso me ultrapassa, ele é tão sublime que não posso atingi-lo.Para onde irei, longe de vosso Espírito? Para onde fugir, apartado de vosso olhar? Se subir até os céus, ali estareis; se descer à região dos mortos, lá vos encontrareis também. Se tomar as asas da aurora, se me fixar nos confins do mar,é ainda vossa mão que lá me levará, e vossa destra que me sustentará.Se eu dissesse: Pelo menos as trevas me ocultarão, e a noite, como se fora luz, me há de envolver.As próprias trevas não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão, clara como a luz.Fostes vós que plasmastes as entranhas de meu corpo, vós me tecestes no seio de minha mãe.Sede bendito por me haverdes feito de modo tão maravilhoso. Pelas vossas obras tão extraordinárias, conheceis até o fundo a minha alma.Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente, quando fui tecido nas entranhas subterrâneas..Cada uma de minhas ações vossos olhos viram, e todas elas foram escritas em vosso livro; cada dia de minha vida foi prefixado, desde antes que um só deles existisse.Ó Deus, como são insondáveis para mim vossos desígnios! E quão imenso é o número deles!Como contá-los? São mais numerosos que a areia do mar; se pudesse chegar ao fim, seria ainda com vossa ajuda.Eles se revoltam insidiosamente contra vós, perfidamente se insurgem vossos inimigos.Perscrutai-me, Senhor, para conhecer meu coração; provai-me e conhecei meus pensamentos.Vede se ando na senda do mal, e conduzi-me pelo caminho da eternidade. (Salmo 139)
Se esta palavra mexeu com você, fez você sentir algo diferente ou se você já tinha o desejo de discernir sua vocação, venha nos conhecer e fazer um caminho vocacional conosco e assim juntos compreenderemos a vontade de Deus em sua vida.



vocacional@fradesdeemaus.com.br
0 xx 21 2763- 7596    Convento Santíssima Trindade

Frades Menores Missionários.quem sao?



Quem Somos
A Família dos FRADES MENORES MISSIONÁRIOS - FMM é um ramo de inspiração Divina dentro da Família Franciscana que nutre sincero e firme desejo de entender e observar de maneira perfeita, integral e simples o Santo Evangelho, fazendo de Jesus, o centro de nossa vida, através da observância fiel da Regra de São Francisco de Assis, como resposta ao chamado de retorno às fontes, proposta do Concílio Vaticano II, entendendo a fidelidade à Regra como esforço generoso para manter e recuperar os valores franciscanos, mantendo-nos em contínua e progressiva renovação. Característica específica nossa é a missionariedade.

FRADES – Vivemos como irmãos numa vida de oração e trabalhos comunitários e pastorais.

MENORES – queremos ser simples e pobres conforme o ideal deixado por São Francisco em obediência à Igreja.

MISSIONÁRIOS – Disponibilidade em servir dentro e fora das fraternidades, espelhando o amor de Deus, do jeito de São Francisco.

GOVERNO GERALMinistro Geral: Frei Vilson Lagni (tel. 42 3228 0082)
Vigário Geral: Frei Gabriel de Moura Lima / 2º Conselheiro: Frei Ailton Santos de Castro / 3º Conselheiro: Frei Levi Jones Botke / 4º Conselheiro: Frei Alderico Machado Noleto







O QUE É VOCAÇÃO?

Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa humana.
  É um gesto gracioso de Deus que visa a plena humanização do Homem.
  É dom, é graça, é eleição cuidadosa, visando a construção do Reino de Deus.
  É um chamado para fazer algo, para cumprir uma missão.
  Toda pessoa é vocacionada, é eleita por Deus.
  Deus elege por causa de alguns (comunidade) e esta eleição se manifesta no nosso dia a dia.

A mensagem do Evangelho à um convite contínuo a seguir Jesus Cristo. Vem e segue-me. (Mt 9,9 ; Mc 8,34; Le 18,22; Jo 8,12).

VEM-CHAMADO: é um convite pessoal dirigido por Deus a uma pessoa.

SEGUE-ME - MISSÃO: é o seguimento da prática de Jesus.

É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus (dimensão teológica). Impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus (dimensão antropológica).


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