sábado, 7 de maio de 2011

Frades Menores Capuchinhos vamos conhecer-los.

Capuchinhos

Capuchinhos
 
A Ordem dos Frades Menores, em seu esforço por permanecer fiel às intenções do fundador, São Francisco de Assis, passou por muitas dificuldades ao longo de sua história, o que a levou a desacordos e divisões.
 
Os três ramos maiores da Primeira Ordem, os Frades Menores, os Frades Menores Conventuais e os Frades Menores Capuchinhos, tiveram cada um sua organização e estrutura legal, mas todos apelam para São Francisco como seu pai e fundador.
 
Os Capuchinhos são o ramo mais recente, de 1525, quando alguns Frades Menores das Marcas quiseram viver uma vida mais estrita de oração e de pobreza para estarem mais perto das intenções originais de São Francisco. Graças ao apôio da Corte Pontifícia, o novo ramo obteve bem depressa o reconhecimento e cresceu rapidamente, primeiro na Itália e depois, após 1574, em toda a Europa. O nome “capuchinhos” refere-se à forma especial do longo capuz; no começo foi como um apelido, depois passou o nome oficial da Ordem, que atualmente existe em 106 países em todo o mundo, com cerca de 10.500 frades que vivem em mais de 1.700 comunidades (fraternidades).
 
Simplicidade, proximidade do povo, espírito fraterno em nossas casas e no apostolado são os sinais visíveis que caracterizam nosso estilo de vida, ainda que tenha que ser incrementada a importância dada pelos primeiros capuchinhos à penitência e à vida de oração.
 
Além da Ordem capuchinha de homens, existem muitos mosteiros contemplativos de monjas capuchinhas e numerosas congregações religiosas de mulheres que se inspiram no carisma capuchinho, fundadas muitas vezes com a assistência de um frade capuchinho.
 
A Ordem Franciscana Secular, para os leigos, é uma organização independente que compreende toda a variedade franciscana. Menores, Conventuais, Capuchinhos e outros membros da Família Franciscana dão assistência espiritual à Ordem Franciscana Secular.
 
Todos esses grupos de religiosos e religiosas professos e os franciscanos seculares formam juntos a Família Franciscana.
Quem somos

    “E depois que o Senhor me deu irmãos, ninguém me mostrou o que eu devia fazer, mas o próprio Altíssimo me revelou que eu devia viver segundo a forma do santo Evangelho” (Testamento de São Francisco de Assis, 14).
Somos irmãos, vivemos em fraternidade, oramos individualmente e em comum, partilhamos juntos refeições e tempo, ajudando-nos mutuamente a crescer, como em uma família. Nossas comunidades, que se chamam fraternidades, são lugares de alegria e de hospitalidade.
Somos uma fraternidade evangélica, Jesus de Nazaré é nosso guia para levarmos uma vida simples e humilde no meio do povo. A vida de Cristo, a Sagrada Escritura, São Francisco e os seus escritos constituem a nossa inspiração.
Por Jesus fomos enviados a pregar, antes de tudo com o exemplo de vida, depois de muitas maneiras práticas: oração e contemplação, trabalho pastoral, serviços sociais, ministérios de assistência, atividades missionárias, publicações e informação, etc.

Vida em Fraternidade


Frades e Fraternidades Locais

Para os cerca de 10.500 frades presentes em 103 países diferentes (dezembro de 2009) a pertença à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos realiza-se antes de tudo na partilha de vida de todos os dias no interior de uma fraternidade local.
 
Nossa Ordem conta com mais de 1700 fraternidades locais, compostas pelo menos de três frades. Em geral, o número de membros das fraternidades locais situa-se entre 5 e 12. É uma rara exceção se passam de 30.
 
A fraternidade local vive a oração comum, come na mesma mesa e partilha as responsabilidades necessárias para a vida comum, como também os serviços que presta à população vizinha. A ajuda fraterna, a comunhão dos bens e a partilha com as pessoas próximas são aspectos essenciais da vida em fraternidade.

A coordenação da vida fraterna é confiada a um “guardião”, assistido por um vigário. Mas todos os frades tomam parte na organização e enriquecimento da vida comunitária por meio de reuniões regulares, chamadas de capítulos locais.

Fraternidades Regionais

As fraternidades locais formam juntas uma rede de comunhão em um território definido, que constitui uma circunscrição da Ordem. A circunscrição típica chama-se “província”. Entretantro, partindo de alguns critérios – que incluem o número de frades, o tempo de implantação, o nível de desenvolvimento e a capacidade de autonomia – as circunscrições também podem ser vice-províncias, custódias ou delegações.
 
As delegações representam o começo da presença organizada em determinado território. Conseqüentemente, as fraternidades que a compõem estão ainda sob o governo da província de origem dos frades.
 
Mas as redes de fraternidades locais que formam custódias ou vice-províncias têm sempre um governo próprio eleito pelo capítulo da circunscrição. Esses capítulos, celebrados a cada três anos, podem reunir todos os frades da circunscrição ou então os delegados das fraternidades locais: cabe à circunscrição escolher entre uma ou outra forma. O capítulo é mais alta autoridade da cricunscrição. Em conformidade com a Regra de São Francisco e as Constituições da Ordem cabe ao capítulo tratar todas as questões que dizem respeito à vida fraterna no respectivo território, e também eleger o governo, que será formado, quase sempre, por um “ministro” e quatro conselheiros. Esses conselheiros são tradicionalmente chamados de “definidores”. O ministro – ou servidor da fraternidade – e os seus conselheiros são eleitos por três anos. O mandato do ministro pode ser renovado por mais três anos. Mas a cada três anos devem ser trocados pelo menos dois dos quatro conselheiros desse governo da fraternidade.
 
Toda província tem uma grande autonomia na organização de sua vida e dos serviços que desempenha. É a província que é responsável pela admissão dos candidatos à nossa forma de vida como também pela sua formação religiosa e profissional.
 
Em nossa Ordem alguns frades tornam-se sacerdotes depois de terem feito o caminho de formação querido pela Igreja para se preparem para esse mister. Os outros assumem integralmente a sua vocação de frades menores, mesmo permanecendo leigos. É a profissão da Regra de São Francisco e dos votos de pobreza, castidade e obediência que nos reunem em fraternidade. O sacerdócio não cria diferenças entre nós. Segundo os termos de nossa legislação, todos os frades que emitiram a profissão perpétua têm portanto iguais direitos na Ordem e podem ser eleitos para todos os cargos necessários para o bem comum da fraternidade.
 
As dimensões das províncias podem variar, indo atualmente de menos de 30 a mais de 300. Para preservar o clima fraterno e evitar o anonimato burocrático, uma província muito grande pode decidir articular-se em regiões menores e, portanto, mais aptas para uma partilha familiar. Paralelamente, quando uma província fica muito pequena para poder governar-se e se desenvolver, pode unir-se a uma outra província para formar com ela uma cricunscrição mais vigorosa.
 
Em cada uma das grandes regiões do mundo, as províncias estão agrupadas em “conferências”. Essa estrutura regional, em força da língua, da cultura e de outros fatores sociais, torna mais fácil a colaboração nos setores de interesse comum.

A Fraternidade Mundial

Como as províncias e as outras circunscrições são redes de fraternidades locais, assim a Ordem, em nível mundial, pode ser descrita como uma rede de províncias, vice-províncias, custódias e delegações, cuja animação é tarefa do Ministro Geral ajudado por oito conselheiros (definidores gerais).
 
O Ministro Geral e os seus conselheiros são eleitos durante o Capítulo Geral da Ordem, que é celebrado a cada seis anos. O capítulo eral reune os ministros de todas as províncias e vice-províncias, como também um certo número de delegados das províncias mais numerosas e das custódias.
 
Além de eleger o Ministro Geral e os seus conselheiros, que devem ser escolhidos de cada uma das grandes regiões da Ordem, o capítulo geral tem a atribuição de tratar de todos os problemas da Ordem e de atualizar a nossa legislação para que ela corresponda adequadamente às necessidades da Igreja e ao desenvolvimento da sociedade.
 
Durante os seis anos de seu mandato, o Ministro Geral empenha-se em visitar todas as circunscrições da Ordem e, quanto possível, todos os frades. Seus conselheiros mais freqüentemente visitarão a região que os apresentou e pela qual receberam uma responsabilidade especial. Seu cuidado constante será o de encorajar o desenvolvimento local e a diversidade, preservando porém a coesão e a unidade. Também deverão ter uma atenção particular por todas as necessidades, seja em pessoal como em recursos materiais, que poderiam ter um auxílio apelando-se à solidariedade da Ordem.
 
Para chamar a atenção para algumas questões centrais na vida da Ordem, o Ministro Geral convoca às vezes um conselho temporário mais numeroso, chamado Conselho Plenário da Ordem. Os CPOs celebrados até agora trataram temas como a oração, as missões, a formação, nossa presença profética no mundo e a pobreza evangélica vivida em fraternidade. Em 2004, o sétimo CPO vai tratar da “nossa vida fraterna em minoridade”.
 
Ser irmãos é a expressão fundamental da pertença à Ordem. Entretanto, somos uma família extremamente diversificada, ao mesmo tempo unida e separada por tantas culturas, por situações políticas, econômicas e sociais que refletem uma parte muito grande da riqueza da humanidade, à qual nós, presentes em tantos lugares, pertencemos. Mas nós todos partilhamos a tradição franciscana como história comum e íntima; estamos unidos a instituições antigas que adaptamos conforme as necessidades de nosso desenvolvimento. Além disso, todos decidimos viver “segundo a forma do santo Evangelho”, servir ao Senhor e a nossos irmãos na solidariedade e na paz. Na oração e na partilha quotidiana de nossas fraternidades locais, existe sempre um espaço aberto para os nossos frades provenientes de outras partes, de modo que se vierem a nós encontram-se com facilidade no meio de seus verdadeiros e próprios irmãos.
Detalhes
Toda vocação é um chamado especial e único para cada um de nós. Deus nos chama por primeiro à vida, em seguida nos chama a sermos cristãos autênticos (a sermos santos) e em seguida nos chama para uma vocação específica. Qualquer que seja a nossa vocação, Religiosa, Leiga ou Sacerdotal, devemos nos sentir amados por Deus e motivados a ir ao encontro do outro, independente de quem quer que seja.


A mensagem do Evangelho é um convite contínuo e urgente a seguir Jesus Cristo. Vem e segue-me. (Mt 9,9 ; Mc 8,34; Le 18,22; Jo 8,12). Chamado é um convite pessoal dirigido por Deus a uma pessoa e uma resposta, missão que é o seguimento da prática de Jesus feito por aqueles e aquelas que respondem positivamente.

É uma iniciativa gratuita, proposta que parte de Deus e um impulso interior de cada pessoa onde conscientemente responde ao plano de amor de Deus.

Vocação é o chamado de Deus que tem como finalidade a realização plena da pessoa humana. É um gesto gracioso de Deus que visa a plena humanização do Homem. É dom, é graça, é eleição cuidadosa, visando a construção do Reino de Deus. É um chamado para fazer algo, para cumprir uma missão.
Ordem dos Frades Menores Capuchinhos Província do Brasil Central

VOCAÇÃO
Freis Franciscanos Capuchinhos

A vocação é o chamado que Deus faz ouvir ao homem que Ele escolhe e destina para uma obra particular no seu plano de salvação. A Igreja lembra continuamente que as comunidades cristãs têm o dever de ajudar cada pessoa, cada cristão a descobrir e a seguir sua vocação. Com efeito, todos os cristãos são chamados a realizarem-se como homens e mulheres, como autênticos cristãos, vivendo sua vocação específica que lhes permita colaborar concretamente na edificação do Reino de Deus.



A origem da palavra “vocação” vem do verbo latino “vocare”, que quer dizer “chamar”. A vocação é, portanto, um chamado. No âmbito religioso, a vocação é sempre um chamado de Deus para alguma coisa.
A pessoa do vocacionado se sente atraída para aquilo que considera belo, grandioso, importante e necessário que se faça. A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de útil para os outros, e que é, portanto, um serviço que se pode prestar aos outros.
É importante dizer que a vocação tem sempre essa dimensão da “alteridade”, é sempre “alter”, isto é, é sempre voltada para o outro. É um serviço, uma doação. E para nós, cristãos, a vocação é enriquecida de um sentido profundo, que nos é dado pelo próprio Cristo.
Todo batizado é chamado a ser, sempre e em todo lugar, “sal da terra e luz do mundo”.
O cristão é sempre chamado a praticar o bem e a promover a justiça, afastando-se do mal. E tudo isso é uma vocação, é um chamado, é um imperativo ditado pela nossa adesão a Cristo.

Nós Capuchinhos, nos propomos a acompanhar a caminhada da Igreja comunicando a todos os jovens de boa vontade a grandeza de nosso carisma franciscano.

COMO SER ACOMPANHADO POR NÓS?
Você pode entrar em conato com o SAV Provincial pelo fone: 62 3241-0127, ou pelo nosso e-mail: sav@capuchinhosbc.org
Nossa Equipe Provincial e composta por:
Frei Sebastião José (Animador Provincial)
Frei Oclair - Animador do Regional de Goiás
Frei Daniel – Animador do Regional do Distrito Federal
Frei Jussié – Animador do Regional do Mato Grosso do Sul


A vocação para a nossa vida (capítulo II de nossas constituições)
1. Deus, na sua bondade, chama todos os fiéis leigos da Igreja à perfeição da caridade, nos diversos estados de vida, para promover a santidade de cada um e a salvação do mundo.

2. Cada um deve dar uma resposta de amor a esta vocação, com a máxima liberdade, de modo que assim, a dignidade da pessoa humana se concilie com a vontade de Deus.

3. Alegremo-nos todos de coração agradecido, pela graça especial da vocação religiosa que o Senhor nos concedeu.

4. Correspondendo à nossa vocação de franciscanos, damos um testemunho público e social da vida de Cristo, já presente entre nós e da sua vida eterna; seguimos a Cristo pobre e humilde e difundimos a sua mensagem em toda a parte a todos os homens, sobretudo aos mais pobres.

5. Assim, em fraternidade de peregrinos, praticando a penitência do coração e da vida, servindo a todos os homens em espírito de minoridade e de alegria, entregamo-nos à missão salvífica da Igreja.

A vocação para a vida franciscana capuchinha

Nosso trabalho de animação vocacional com os Jovens se fundamenta na idéia de que Deus, na sua bondade, chama todos os fiéis leigos da Igreja à perfeição da caridade, nos diversos estados de vida, para promover a santidade de cada um e a salvação do mundo. Pois cada um deve dar uma resposta de amor a esta vocação, com a máxima liberdade, de modo que assim, a dignidade da pessoa humana se concilie com a vontade de Deus.
Desta forma, Alegremo-nos todos de coração agradecido, pela graça especial da vocação religiosa que o Senhor nos concedeu. E Correspondendo à nossa vocação de franciscanos, damos um testemunho público e social da vida de Cristo, já presente entre nós e da sua vida eterna; seguimos a Cristo pobre e humilde e difundimos a sua mensagem em toda a parte a todos os homens, sobretudo aos mais pobres. Assim, em fraternidade de peregrinos, praticando a penitência do coração e da vida, servindo a todos os homens em espírito de minoridade e de alegria, entregamo-nos à missão salvífica da Igreja


Paz e bem
Frei Seba

SAV@CAPUCHINHOSBC.ORG

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